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1º Dia Internacional da Kombi: uma homenagem ao ícone da Volkswagen

A Volkswagen celebra, pela primeira vez, o Dia Internacional da Kombi. A partir de agora, todo 2 de junho será dedicado à Velha Senhora, um dos modelos mais amados de todos os tempos.

No Brasil, o elétrico e moderno ID Buzz, sucessor da icônica Kombi, reforça a estratégia de mobilidade sustentável da marca na América Latina ao marcar presença em feiras e exposições pelo País. Não há quem não se encante com o modelo e resgate memórias daquela que marcou o início das atividades da Volkswagen no País, há 70 anos.

A montagem da saudosa Senhora, aliás, começou no ano de 1953, em um galpão no bairro do Ipiranga, em São Paulo. A partir de 2 de setembro de 1957 passou a ser efetivamente produzida no Brasil, na Fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, com 50% de componentes nacionais – índice que passaria a 95% em 1961. A Kombi foi o primeiro veículo fabricado pela Volkswagen do Brasil, antes mesmo do Fusca. Também foi o primeiro feito pela empresa fora da Alemanha.
 

Para celebrar o Dia Internacional da Kombi, a Revista Reparação Automotiva conta um pouco da história de quatro unidades que fazem parte do acervo da Garagem VW, e que encontram-se preservados nas instalações da planta Anchieta.

Kombi “Corujinha”

A Kombi Corujinha, com mais de 60 anos de estrada, ajudou brasileiros de todos os cantos do País a construírem histórias marcantes, e para a unidade que faz parte do acervo da Garagem VW não foi diferente. Com a pintura saia-e-blusa combinando o Vermelho Calipso com o Branco Lótus, sua vida desde 1961 aconteceu ao lado de clientes da VW pelo Brasil, que a mantiveram em perfeito estado de conservação. Mas, em 2012, foi comprada de um colecionador e retornou para sua casa na fábrica da Anchieta, onde passou por uma restauração completa. Anos depois, em 2019, se juntou ao acervo de clássicos para a inauguração da Garagem VW, onde segue até hoje. Trata-se da unidade mais antiga do acervo.

Kombi Pick-up

Devastada durante a Segunda Guerra Mundial, a Stadt des KdF-Wagens (“cidade do KdF-Wagen”, nome oficial do Fusca até o término do combate) voltou a funcionar inicialmente como oficina de reparos para veículos militares antes de retomar a produção civil, em dezembro de 1945, já renomeada para Wolfsburg.

Para resolver a escassez de empilhadeiras dentro da fábrica ainda em reconstrução, inventou-se o Plattenwagen: sobre o chassi de Fusca, uma chapa longitudinal (daí o “platten”, que pode ser traduzido como prancha) fora instalada à frente do motorista. e seus comandos. Era o embrião da Kombi. 

Pois a Fábrica Anchieta também teve suas soluções internas, como é o caso desta Kombi Pick-Up, de 1999, utilizada pelo Desenvolvimento do Produto para transporte de peças e veículos, com carreta acoplada. A unidade em exposição rodou até 2017, para então ser totalmente restaurada pelo departamento e ser incorporada ao acervo. Como curiosidade, a Kombi Pick-up foi produzida até os anos 2000.

Kombi Last Edition 

A Volkswagen do Brasil confirmou o fim da produção da Kombi em 14 de agosto de 2013. Isso porque não seria possível instalar no utilitário o airbag duplo e o sistema de freios ABS, itens de segurança que se tornariam obrigatórios em todos os veículos novos a partir do ano seguinte. 

O fim de uma trajetória de então 56 anos ininterruptos de produção não passaria em branco, e a versão Last Edition – inicialmente limitada a 600 unidades e posteriormente ampliada para 1.200 exemplares – chegaria para coroar a carreira da Kombi no Brasil com itens exclusivos, como pintura “saia e blusa”, pneus com faixa branca, adesivos nas laterais traseiras alusivos à versão de colecionador e cortinas nas janelas.
 

Como em outras edições especiais, havia uma plaqueta numerada no painel e um certificado de autenticidade. O exemplar exposto agora na Garagem VW é o de número 0056/1200 e seguiu diretamente da linha de montagem para o acervo da Volkswagen do Brasil.

Kombi Standard 

Esta é uma das maiores raridades entre os modelos expostos na Garagem VW: trata-se da última unidade fabricada na Anchieta. Saiu da linha de produção diretamente para o Acervo, em 2013. Com menos de 100 km aferidos no hodômetro, encontra-se totalmente original.

Para celebrar o Dia Internacional da Kombi, a Revista Reparação Automotiva contou um pouco da história desse icônico veículo, confira.

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