Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Para quem me acompanha aqui, sabe que eu escrevo sobre o meu dia a dia. Tudo o que acontece comigo, com nossos clientes e com as mais diversas pessoas do segmento automotivo que me inspiram a traduzir em palavras e compartilhá-las aqui com vocês. Estamos no mês de comemoração ao dia internacional da mulher. No ano passado escrevi sobre como se destacavam as empresas onde as mulheres estavam envolvidas no negócio. E nesta edição, fiz muita reflexão e confesso que não foi fácil escrever as próximas palavras…
Se no ano passado, eu registrei que se destacavam, este ano eu afirmo: só sobreviverão aquelas que têm a análise e a visão crítica de uma mulher. Não sou da ala feminista. Nasci dentro de uma oficina, desde cedo tive que “ajudar” na empresa familiar. E todas as atividades eram trabalho que tinha que ser feito, independente de capacidade ou habilidade de homem ou mulher. E tudo bem! Mas tenho contato direto com vários elos da cadeia e cheguei a uma conclusão: enquanto os homens estão chorando, as mulheres estão buscando os vários caminhos para vender lenços. E talvez isto tenha uma explicação.
Nossos antepassados como povo nômade, o papel do homem era o de caçar e pescar. Quando esgotava todo o recurso daquela localidade, ele explorava uma nova região e lá se instava, construindo uma nova tenda. E assim, todo o ciclo se reiniciava. Trazendo para o nosso momento coronacrise, olhamos para outras “terras”, 360 graus, e a todos os lados está igual a nossa, devastada. E então concluímos: não tenho o que fazer, está tudo assim mesmo!
O papel da mulher, era coletar, armazenar, conservar, preparar os alimentos, cuidar das crianças e de tudo que estava acontecendo ali onde estavam instalados. Portanto, olhar para os recursos disponíveis e pensar como utilizá-los da melhor forma, é uma habilidade herdada entre nós. E é aí que estou percebendo a principal diferença. As mulheres envolvidas direta ou indiretamente no segmento, estão buscando meios de sobrevivência, de alternativas, de novas possibilidades, com o que a empresa tem, no meio que ela está inserida. São esposas, noivas, do lar, mães, irmãs, filhas que estão deixando de ter o papel de coadjuvante e estão questionando sobre os meios de sobrevivência, meios de superação, levando e trazendo informações de como “vencer” este momento tão dramático da nossa história.
Reclamar, ignorar, esperar acontecer, ou alguém resolver pela gente, não irão minimizar os impactos. Muitos CNPJS não sairão “vivos”. Viveremos também muitos recomeços e tantas outras novas histórias. Mas o que é certo é que só sobreviverão os “gladiadores”. Seja homem ou mulher. E se você me permitir, sugiro a fala: homem + mulher = superação. Não por ser um mês alusivo a nós, mas porque eu acredito que estamos entrando em novos tempos, em um novo ciclo da história da humanidade e da economia. Esta será a fórmula da superação. Pense nisto! Esta é minha dica para a sua oficina ainda mais lucrativa!