O segmento do aftermarket em 2021 deverá responder por significativa receita para o setor automotivo de forma geral. Estima-se de 42,6 milhões de veículos automotores da nossa frota circulante, entre automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e máquinas agrícolas, necessitem de serviços e peças. Esse expressivo volume de veículos fomenta a demanda de peças e serviços, 3,6% superior ao ano anterior.
Dados obtidos até o final de outubro, projetam queda entre 6 e 7% no faturamento do segmento de 2020 em relação a 2019, mas já dão clara mostra de recuperação nos dois trimestres finais do ano, sobretudo na linha leve.
Considerando que o segmento do aftermarket representará perto de 15% do faturamento das empresas, significa que só de autopeças serão gerados negócios com valores próximos de R$ 21,75 bilhões no início da cadeia de distribuição da reparação, isto é, aplicando-se os fatores de margem sobre os elementos da cadeia, estima-se então a comercialização a preço de mercado na ponta de consumo de aproximadamente R$ 55 bilhões. Não inclui óleos, pneus e acessórios, mas inclui todos os modais da frota como automóveis, comerciais leves e pesados, motos e máquinas agrícolas. Ao incluir neste valor mais 35% de mão de obra (média), a movimentação total estimada atingirá entre R$ 75 e 80 bilhões no ano.
Quanto ao volume de veículos que demandarão por peças e serviços citado logo no início deste artigo, estão distribuídos de acordo com critérios de estudos técnicos por segmento da frota da seguinte forma:
Para o cálculo são considerados a frota líquida por respectivo ano de emplacamento do veículo, a curva de sucateamento recorrente a cada segmento específico, mais a curva de retenção em concessionárias, que é o tempo médio de uso de serviços e peças enquanto os veículos estão em período de garantia.
Oferecendo ao nosso leitor mais detalhamentos para alimentar com precisão sua inteligência de mercado, na a tabela abaixo mostramos os volumes de demanda por ano de emplacamento da frota.