A Delphi Technologies lança aplicações de injetores de combustível que atendem nove modelos na reposição. Responsável pela pulverização do combustível dentro da câmara de combustão, o componente proporciona uma alta precisão ao injetar o combustível, diminuindo a emissão de gases, além de aumentar o desempenho do motor.
Desenvolvidas e fabricadas no Brasil, na planta BorgWarner, em Piracicaba (SP), as novas aplicações contemplam veículos com alto volume de vendas no País. Confira.
Hyundai: HB20 1.6 (2015), HB20S 1.6 (2015), HB20 1.0 (2019), HB20S 1.0 (2019), Creta 1.6 (2016), e Creta 2.0 (2016).
Kia: Sportage 2.0 (2018), Cerato 1.6 (2019), e Rio 1.6 (2020).
Os lançamentos são os primeiros da Delphi Technologies para o aftermarket. No mercado original, os injetores da marca estão presentes em modelos como Chevrolet Onix e Tracker; Honda City, Fit e WRV; Toyota Corolla, entre outros.
Cuidados com o componente e pontos de atenção para o motorista
Entre os principais problemas que podem afetar a peça, estão o entupimento do filtro do injetor (causando fluxo baixo de combustível); o acúmulo de resíduos na placa diretora do injetor (componente que gera o spray e dosa o combustível – causando fluxo baixo ou desvio do spray que molharia a parede do coletor/válvula de admissão); e a degradação do filtro de combustível do injetor, causado pelo uso de “detergentes” e aditivos agressivos.
Os anéis de vedação danificados, a carbonização da “ponta” do injetor por conta de vapor de óleo do motor, e o entupimento total do injetor são outras falhas que acometem a peça e levam o veículo a ter o consumo irregular e/ou acender luz de anomalia no painel.
O “sintoma” mais comum de um injetor com funcionamento comprometido que é notado pelos motoristas é a perda de performance ao dirigir. “Isso significa que o componente não está dosando a quantidade correta de combustível requerida pelo motor naquele momento. Entretanto, há outro problema que o injetor pode causar de forma silenciosa e que não é notado pelas pessoas, como o aumento do nível emissões do veículo causado pela falta ou excesso de combustível dosado pelo injetor, fazendo com que o carro polua mais o meio ambiente”, diz André Santos, Engenheiro de Desenvolvimento da BorgWarner.
O injetor de combustível é projetado para funcionar por um período maior que 10 anos ou 150 mil quilômetros, podendo até ultrapassar este número. “Para prolongar a vida útil da peça, alguns cuidados básicos, que podem até parecer clichê, fazem a diferença. Entre eles, destaco manter a manutenção do veículo em dia, seguindo o manual do fabricante, e abastecer em postos de confiança para garantir um combustível de qualidade. Isso assegura mais durabilidade não somente para o injetor, mas também para diversas outras peças e para o carro em geral”, explica o especialista da marca.