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Como blindar sua oficina para tempos de crise

Como blindar sua oficina mecânica para enfrentar tempos de crise

Olá pessoal, nas edições passadas iniciamos a nova série de dicas: Como blindar sua oficina para tempos de crise.  Na segunda dica, falei sobre a importância de você conhecer o custo mensal da sua empresa, e nesse caminho a importância de separar as finanças pessoa física e pessoa jurídica, pois é muito comum encontrar uma mistura de informações que acabam prejudicando a análise da sua empresa e a sua visão sobre o real resultado dela.

A terceira dica é: separe literalmente as finanças pessoais das finanças da empresa, isso mesmo bem prático, você como empresário terá duas fontes de renda na sua empresa, o seu Pró-labore que é o salário do empresário e a distribuição de lucros no final do período (12 meses) quando sua oficina gerar lucros. Para suas despesas mensais você terá o Pró-labore, então defina um valor padrão para retirada mensal. Para fazer esta ação de forma eficiente seguem algumas dicas:

1. Conheça seu custo mensal, quanto custa o seu mês, suas despesas pessoais? Se você já tem família constituída quanto custa para manter a sua família? Considere as despesas fixas, variáveis e reserva financeira para eventuais necessidades;

2. Quando for avaliar seu custo mensal, observe dentre as despesas que você determinou, quais se enquadram no “eu preciso” e quais se enquadram em “eu quero”, por exemplo eu preciso gastar R$:150,00 com energia elétrica, e “eu quero” gastar R$: 500,00 para lazer. Essa análise permite saber quanto do seu custo são custos obrigatórios;  

3. Ao finalizar o mapeamento das despesas, a sugestão é que adicione mais 10% do valor encontrado para fundo de reserva, que servirá para qualquer necessidade não programada;

4. Controle e se comprometa, em manter as despesas no valor ou abaixo do que você planejou;

5. Se você tem família constituída, é muito importante na hora de definir o seu custo, envolver os demais membros da família, para que haja consciência dos gastos que estão planejados e maior comprometimento;

6. O seu salário (Pró-labore), deverá ser retirado no mesmo dia que você paga sua equipe (o valor integral), evite retiradas antecipadas (vales) ou parcelamento do valor, pois se torna muito fácil se perder nos números e você não controlar mais seus gastos;

7. Não passe para o setor financeiro da sua empresa boletos/recibos/NF de contas pessoais para pagamento, evite ao máximo. Quando ocorrer deixe claro para o setor que deve ser feito um vale do valor pago, e não pode lançar como despesas da empresa;

8. E quando o valor definido do Pró-labore não for o suficiente para pagar as contas? Aumente o valor de retirada? Não, reveja o motivo das despesas serem maior que o previsto e avalie a possibilidade de baixar. O valor que precisou ser retirado a mais, faça um vale para descontar no próximo mês;

9. Qual é o valor ideal para Pró-labore? Não existe um ideal, mas posso afirmar que você deve ter parâmetros específicos para validar, por exemplo: 

O valor que você está retirando mensalmente, no caso de você não tiver mais sua empresa, você conseguirá ganhar esse salário trabalhando em outra empresa?  

O valor que você está retirando mensalmente, impacta negativamente na análise crítica sobre a lucratividade e rentabilidade da sua oficina, ou seja, a lucratividade e rentabilidade ficam abaixo de um padrão aceitável devido ao valor do Pró-labore?

10. Evite ao máximo permutas com clientes, onde o serviço que você venderá ao cliente será pago com serviço ou produtos que ele venderá para você pessoa física. É muito comum essa ação, e o problema é pensar que por não sair dinheiro do caixa não estão tendo um gasto. Gerei uma receita (venda para um cliente) que também não vai entrar no caixa. Em casos que o cliente não iria comprar nada da sua empresa, e a partir dessa negociação da permuta ele irá comprar (cliente novo), justificaria a ação, porém é importante observar detalhes, pois na prática é um recebimento de clientes no caixa e uma saída, pagamento de vale para pró-labore, então veja o impacto deste valor negociado nas suas programações de despesas pessoais;

11. Não utilize cartão de crédito pessoal para comprar pela empresa, faça um cartão para sua empresa;

12. Não utilize o cartão de crédito da empresa para compras pessoais, evite levar na carteira quando não for necessário;

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gestão de oficinas mecânicas
Rodimar Marchiori – Diretor da Marchiori Consultoria
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