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atendimento de qualidade na oficina mecânica

O tomar café e o cuidar da gestão da oficina

Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Para quem me acompanha aqui, sabe que eu escrevo sobre o meu dia a dia. Tudo o que acontece comigo, com nossos clientes e com as mais diversas pessoas do segmento automotivo que me inspiram a traduzir em palavras e compartilhá-las aqui com vocês. Chegamos ao mês de maio, e nossa… quase fechando o primeiro semestre! E sobre ele, o tempo, não temos controle. Só temos controle sobre a forma que o utilizamos. Então, vamos colocá-lo a nosso favor? Se sua resposta for sim, continue aqui comigo.

Aí, abro o tema a partir do título, porque é fato: pro cafézinho, sempre temos um tempinho. Eu, por exemplo, na parte da manhã tomo em dois momentos: o primeiro antes da atividade física, e o segundo quando chego na empresa. Me dei conta que isto se tornou um ritual diário. Acordo, passo o café, o bebo, enquanto me preparo para o treino. Na volta, tenho toda uma rotina até chegar na empresa. Lá, enquanto tomo o primeiro café, estou ligando meus equipamentos, arrumando minha estação de trabalho e conferindo minha agenda. Me dei conta que faço isto de forma que nem percebo, no piloto automático, no movimento involuntário. Quando parei para refletir sobre isto, gravei um story e fiz uma enquete perguntado se o café da manhã era ritual ou era dependência. Resultado: 87% responderam que era ritual. Assim como o meu!

E é claro que trago este exemplo do ritual do café para a gestão das oficinas. Percebi que assim como temos os momentos preferidos de tomar o café, muitos “oficineiros” que tenho como referência em gestão, criaram seus momentos de analisar números básicos e primordiais da oficina. Vou compartilhar dois exemplos. O primeiro, um ritual na parte da manhã: Chegar na oficina, pegar os agendamentos do dia, fazer o planejamento distribuindo entre as áreas e aos técnicos. Após isto, verificar os veículos que saíram ontem, qual o ticket médio deles e conferir se bateu a meta diária. Em seguida, olhar as contas para pagar e o que tem para receber nos próximos 30 dias.

O segundo exemplo, é o ritual de gestão sobre os números no final do dia, para encerrar o expediente. Entrega-se o último veículo, analisa-se as OS encerradas, o ticket médio destes veículos, o valor faturado no dia, a forma de pagamento pelos clientes e o fechamento do caixa e já “espia” na agenda quais os veículos e quais os clientes que agendaram para o dia seguinte. Somente após isto, apagam-se as luzes e chaveia-se a porta. Ritual leve, simples e eficaz.

E é assim que deve ser conduzida a gestão da sua oficina. Inicie com as informações que você tem, da forma que você tem. Analise-as todos os dias, de forma a virar seu ritual. Inconscientemente, você estará melhorando sua oficina dia após dia. Quando você perceber que só faz tal coisa após realizar este ritual, é o sinal que sim, você está no caminho certo. Agora você pode melhorar o que você já está habituado a fazer. Que tal se aprofundar um pouco mais nos números? Pense nisto! Esta é minha dica para a sua oficina ainda mais lucrativa!

Agora, se coloque lá em 31/12/2020. Como você se sente olhando para o local de acomodação das ferramentas? Visualmente, estão todas alocadas, em bom estado, limpas. Todos os técnicos colaborando na manutenção deste controle: retirando, utilizando e devolvendo para o lugar estabelecido. Apenas um objetivo realizado. E ser conseguir quatro objetivos no ano? Como se sentiria? O tempo é finito, não se esqueça disto! Aproveite-o ao máximo. O que você pode fazer hoje e deixar como teu legado, tua marca? Pense nisto! Esta é minha dica para a sua oficina mais lucrativa! 

por Karine Quinjalmo, mãe do Enzo, mentora de soluções em sistemas para a reparação automotiva, especialista em processos e custos, mentora e consultora empresarial e diretora da Oficina Mais Sistemas de Gestão. www.oficinamais.com.br

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