Essenciais e característicos do transporte de cargas e de passageiros, os veículos movidos a diesel têm contribuído ao longo dos anos com a poluição ambiental. Por esse motivo, desde 2012, a legislação brasileira exige que todos os caminhões fabricados no País possuam o sistema de SCR (Redução Catalítica Seletiva) e utilizem o ARLA 32 (Agente Redutor de Líquido Automotivo) para reduzir as emissões de NOx (óxido de nitrogênio).
De acordo com a Marelli Cofap Aftermarket, principal empresa do mercado de reposição de autopeças nacional, manter os cuidados com esses sistemas é fundamental para que a frota circulante movida a diesel cumpra seu papel de maneira responsável.
O ARLA 32 é um reagente de ureia automotiva, uma solução química que é injetada no sistema de escapamento dos caminhões e transforma gases tóxicos resultantes da queima do diesel em nitrogênio e água, reduzindo, assim, a emissão de poluentes na atmosfera. A não utilização desse composto químico em veículos a diesel configura infração de trânsito grave, prevista no Código Brasileiro de Trânsito, além de crime ambiental. Por isso, é essencial que componentes como o bico injetor do sistema dosador ARLA estejam com a manutenção em dia e funcionando adequadamente.
Disponível para o mercado reparador desde 2020 com a marca Magneti Marelli, a Marelli Cofap Aftermarket explica que o bico injetor de ARLA é responsável pela injeção do agente no interior do catalisador, onde a reação química acontece. Com o código Magneti Marelli 501030ARLA, o bico injetor do sistema dosador ARLA possui aplicações para os caminhões Scania (séries P, G, R e T 2012), MAN (TGX 2012) e DAF (CF85 e XF105 2012).
Além de participar do sistema que reduz a emissão de poluentes, esse componente também tem a vantagem de aliviar o bolso dos caminhoneiros autônomos e frotistas já que, em caso de manutenção do sistema, não há necessidade de substituir toda a unidade dosadora, mas apenas o bico injetor, o que representa uma grande economia. Para evitar problemas, o bico injetor ARLA deve ser revisado sempre que o veículo apresentar falha de funcionamento, o que pode ser monitorado através da luz espia correspondente que existe no painel de instrumentos, ou perda de potência. Caso os índices de emissão do motor comecem a se elevar, um sistema de gerenciamento coloca o motor em modo de funcionamento emergencial.