Os motoristas somente lembram das palhetas quando começa a temporada de chuva, mas é no período de seca que o equipamento merece receber uma atenção especial. O tempo seco, em conjunto com a maior incidência de raios UV presentes na atmosfera, afeta a composição da borracha diminuindo a vida útil das palhetas.
Além disso, as palhetas também são danificadas pela constante exposição às mudanças de temperatura. Dessa maneira, devem ser substituídas regularmente para oferecer a melhor performance de limpeza do para-brisa, boa visibilidade e, consequentemente, maior segurança ao motorista.
A Bosch recomenda a substituição das palhetas pelo menos uma vez por ano ou sempre que forem observadas as seguintes condições:
*No para-brisa: formação de faixas e riscos, ruído ou trepidação, formação de névoa ou falhas na limpeza
*Nas palhetas: lâmina de borracha quebradiça, torta ou rasgada.
O motor do limpador de para-brisa é outro item que deve ser verificado a cada troca de palhetas. “O motorista também deve checar se o esguichador está desobstruído e corretamente posicionado, além de conferir as condições do braço do limpador quanto à existência de danos aparentes em sua superfície e em suas articulações, ou se o mesmo se encontra torto ou desalinhado, pois isto pode causar trepidações e redução da eficiência da limpeza do para-brisa pela palheta”, ressalta Daniel Lovizaro, chefe de Assistência Técnica da divisão Automotive Aftermarket da Robert Bosch Brasil. As palhetas traseiras, presentes em alguns modelos de veículos, merecem a mesma atenção.
O motorista também deve ficar atento ao momento da lavagem do carro para garantir maior vida útil às palhetas. “A limpeza das lâminas devem ocorrer apenas com um pano umedecido em água, nunca usar querosene ou qualquer outro produto químico”, conclui Lovizaro.
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