A Niterra, multinacional japonesa detentora das marcas NGK e NTK e especialista em componentes para sistemas de ignição, amplia seu portfólio de sensores com a nova linha de modelos TPS – também conhecidos como sensores de posição da borboleta – comercializada pela NTK.
O sensor TPS é responsável por apontar a posição angular da borboleta compartilhando a informação de aceleração com o módulo de injeção. Em veículos mais antigos, há um cabo que liga o pedal do acelerador a borboleta de aceleração, já os modelos atuais possuem um controle de abertura totalmente eletrônico, desconsiderando o cabo do acelerador.
A maioria dos sensores é fabricada com uma tecnologia conhecida como potenciômetro de pista resistiva, que se desloca em uma pista de resistência. Em decorrência desse movimento, o modelo sofre desgastes que provocam falhas de funcionamento devido ao desgaste do sensor, oxidação e mau contato. Algumas práticas como lavagem de motores e, principalmente, o uso de produtos químicos podem acelerar esse processo de oxidação do sensor.
Sintomas mais comuns de falhas nos sensores
Como consequência desses processos de desgaste, confira os sintomas mais comuns de possíveis falhas nos sensores TPS:
- Marcha lenta irregular;
- Marcha lenta muito alta (motor acelerado);
- Marcha lenta muito baixa (motor morrendo ou rotação muito baixa);
- Falta de rendimento (motor não consegue atingir altas rotações);
- Falhas em aceleração.
“Nosso sensor TPS utiliza uma tecnologia distinta na qual o circuito eletrônico realiza a leitura sem a necessidade do contato físico, impedindo falhas comuns provenientes do movimento e propiciando uma vida mais longa ao componente”, afirma Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra. “Os sensores NTK dispõem do benefício de contarem com uma excelente vedação, além de serem totalmente compatíveis com os sensores resistivos, que permitem sua utilização em todos os veículos, desde que sempre com a correta aplicação.”
Para uma boa e segura substituição do sensor TPS, o primeiro passo é verificar a correta alimentação desse componente. Caso seja do tipo resistivo, há como medir a resistência do sensor. No entanto, se a resistência estiver com falha em um ponto específico, muitas vezes é difícil fazer essa verificação com o multímetro. Nesse cenário, o uso do osciloscópio por um profissional proporciona um diagnóstico mais preciso, uma vez que mede o sinal de tensão enviado pelo sensor ao módulo de injeção. “Nos casos dos sensores da NTK, por serem eletrônicos, só é possível fazer a medição por meio da variação de tensão”, explica Mori.
Manutenção preventiva
Segundo o especialista da Niterra, além do sensor é necessário verificar:
- Eventuais folgas no eixo da borboleta, que podem provocar entrada de ar falso e movimentos que possam comprometer o funcionamento preciso do sensor;
- A correta alimentação e o aterramento do módulo de injeção;
- A checagem da tensão de referência enviada pelo módulo de injeção.
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