Em muitos veículos, os componentes são operados usando pressão de bomba de vácuo , sistema que pode falhar e ser notado de diversas maneiras. A Pierburg, marca de itens mecatrônicos comercializados pela Motorservice no mercado de reposição, aponta alguns sinais que podem indicar problemas no sistema de vácuo. Um deles é quando a potência de frenagem se deteriora visivelmente ao pressionar repetidamente o pedal de freio ou o pedal se torna “duro”. Fumaça preta, ruído “de serra” quando o motor está funcionando, falta de potência ou falha de ignição do motor também podem ser provocados por falta de pressão de vácuo
Uma das causas para esses defeitos pode ser uma bomba de vácuo desgastada, que não é capaz de fornecer a pressão de vácuo suficiente. As bombas de vácuo geram pressão de aproximadamente 0,7 a 0,9 bar. No entanto, mais importante do que a pressão de vácuo alcançada, é a rapidez com que a pressão de vácuo necessária é regenerada, após a frenagem.
Importância do óleo lubrificante para a bomba de vácuo – A Motorservice destaca que o fornecimento e a qualidade do óleo possuem grande influência no desgaste da bomba de vácuo. A insuficiência do óleo é uma das causas mais comuns para o desgaste. As bombas modernas necessitam de 30 a 60 litros de óleo por hora para funcionamento sem avarias, sem esse volume podem ocorrer fugas internas e a pressão de vácuo máxima não será alcançada ou levará mais tempo para tal.
O óleo lubrificante é frequentemente fornecido através de dutos no cabeçote ou no comando de válvulas. Mas quando o mesmo está usado ou impuro contém resíduos provenientes da abrasão mecânica do motor ou partículas de fuligem dos gases de escape, podendo bloquear os dutos ou provocar desgaste prematuro na bomba de vácuo.
Dicas importantes para a troca da bomba de vácuo – Uma das recomendações da Motorservice, em caso de substituição da bomba de vácuo, é verificar sempre se os dutos de óleo estão desobstruídos. Para evitar a entrada de resíduos no óleo e no sistema de vácuo as superfícies de montagem devem estar limpas e livres de vestígios de juntas antigas. É importante também verificar o tipo de motor e possíveis diferenciações por número de chassi, código de identificação do motor e ano do modelo, pois, apesar de algumas peças serem semelhantes, podem ter dutos em posições diferentes.
Confira as principais notícias do setor no portal da Revista Reparação Automotiva.