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A evolução dos sistemas de ignição

Ao longo dos anos, motoristas e mecânicos notaram grandes avanços nos componentes de ignição, que têm influenciado diretamente a eficiência e o desempenho dos motores. Um deles foi o desenvolvimento da ignição eletrônica, que oferece maior precisão e controle ao sistema, resultando em melhorias significativas. A fim de explicar as vantagens e curiosidades sobre essa evolução, a NGK, marca da Niterra especializada em componentes para sistemas de ignição, explica as principais diferenças entre os sistemas de ignição utilizados.

1- Ignição convencional: amplamente utilizada até os anos 80, é composta por componentes como distribuidor, platinado, rotor e tampa. Sua regulagem dependia diretamente da habilidade e experiência do mecânico, o que tornava a manutenção uma tarefa manual e minuciosa. Devido ao grande número de peças móveis, como o rotor e o platinado, além da necessidade de ajustes constantes, este sistema exigia uma manutenção mais frequente e complexa.

2- Ignição eletrônica: neste sistema, o platinado foi substituído por um módulo eletrônico, o que aumentou consideravelmente a durabilidade e reduziu a necessidade de ajustes manuais. Embora os sistemas iniciais de ignição eletrônica ainda contassem com distribuidor, rotor e tampa, a adição de bobinas de maior capacidade trouxe um avanço em termos de eficiência, nesta época algumas montadoras, já passaram o controle da ignição para os módulos de injeção.

3- Sistema estático: eliminou o distribuidor e conectou diretamente as bobinas de ignição aos cabos. Esse design reduz o desgaste, já que não há peças móveis, e a manutenção é facilitada, pois a regulagem do sistema é realizada diretamente pela montadora durante a calibração do motor, dispensando ajustes posteriores pelo mecânico. Nos modelos mais recentes, foi integrada ao sistema de injeção eletrônica, o que contribuiu para a redução de custos e manteve a calibração feita de fábrica, aumentando ainda mais a confiabilidade do sistema e a sua eficiência.

Vantagens da Ignição Eletrônica

Os sistemas de ignição mais modernos trazem inúmeras vantagens em comparação com os convencionais. Além de oferecerem intervalos de manutenção mais longos, eles apresentam menor desgaste e um custo reduzido, uma vez que envolvem menos peças no processo. Essa redução no número de componentes também contribui para uma maior confiabilidade do sistema, resultando em menos falhas e melhor desempenho geral.

Nos sistemas de ignição convencionais, falhas em peças como velas, cabos, bobinas, distribuidores, rotores, tampas e platinados eram bastante comuns, exigindo manutenções frequentes. Em contrapartida, os sistemas de ignição eletrônica mais modernos eliminam o distribuidor e concentram a manutenção em componentes como velas, cabos e bobinas, tornando-os mais simples, eficientes e duradouros.

“Para manter a confiabilidade do sistema, a manutenção adequada de componentes como velas, cabos e bobinas ainda é essencial. Recomendamos a inspeção anual ou a cada 10.000 km.” afirma Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra 

A NGK continua a desempenhar um papel crucial no fornecimento de soluções que aumentam a durabilidade, eficiência e confiabilidade dos motores modernos, reafirmando seu compromisso com a inovação no setor automotivo. Entre essas soluções estão as velas de ignição com metais nobres, como platina e irídio, utilizadas nas linhas G-Power (platina) e Iridium IX, que oferecem inúmeras vantagens. Essas velas otimizam a queima da mistura ar/combustível, proporcionando melhor desempenho para os motores e maior economia de combustível. 

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