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Sua empresa venderá mais em 2021

Comece já a planejar suas metas e ações objetivas para o mercado e aproveite a onda de crescimento

Não dá para dizer o contrário: o ano de 2020 foi implacável e passou provocando estragos maiores que qualquer “tsunami” poderia causar, praticamente agredindo a tudo e a todos de uma só vez. Ficará marcado para a história, como muitos outros ficaram, só que infelizmente por aspectos negativos no que diz respeito ao mal causado para a humanidade.

Se houve algum ponto positivo como consequência dessa passagem avassaladora, talvez só o tempo mostrará. Enquanto isso, nós que ainda lutamos para nos resguardar e precaver dos riscos que a pandemia da COVID-19 insiste em nos alarmar, continuamos a tocar nossas vidas.

No setor automotivo, não diferente dos demais setores da economia, 2020 ficará marcado como um ano de retrocesso no crescimento e recuperação do mercado, fator de estudos conclusivos que, no início do ano, se discutia apenas o quanto deveria crescer o mercado, e não se iria crescer, posicionamento praticamente de opinião unânime das consultorias e grupos de estudo.

Mais de quatro milhões de veículos precisam de peças em 2021

Mas, nos estudos e projeções da ciência econômica, os mais precavidos profissionais da área, após análises e definição de modelos, costumam inserir a seguinte frase no encerramento: “ceteris paribus”, que traduzido do latim, quer dizer: se tudo mais permanecer constante. Como muitas projeções feitas em 2019, não consideraram esta condicional, deu no que deu.

No inicio de outubro a ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) emitiu um relatório de projeções para 2020 estimando uma queda de produção de 35% menor em relação a 2019 e queda de licenciamento de 31% no mesmo período, com aproximadamente R$ 60 bilhões de recuo nas receitas do setor.

Para 2021 as previsões continuam cautelosas, com a expectativa que o mercado reagirá gradualmente a partir de fevereiro ou início de março, como é (de certa forma) nos tempos habituais. 

Há sim uma demanda reprimida por veículos novos, mas há também um fator de expectativa de consumidor mais contido para investir, ainda sob efeitos das precauções necessárias para poupar por incertezas do futuro, especialmente do mercado de trabalho. 

Como o segmento da reposição automotiva tem seus resultados derivados da frota de veículos que nele circula, claro que o volume para mais ou para menos de entrada de novas unidades altera demanda de peças e serviços.

Muitas vezes os efeitos das variações de produção e venda nas montadoras, serão percebidos no aftermarket apenas um ou dois anos depois. Mas certamente aparecerão, mais cedo ou mais tarde. 

Nossas previsões de produção e venda de veículos para o mercado interno para 2021 estão demonstradas na tabela abaixo:

Fonte: Bacen/Boletim Focus, FMI e Banco Mundial Elaboração: FIESP



Elaboração: FIESP


Fonte: Bacen/Boletim Focus
Elaboração: FIESP 

| Por: Sérgio Duque*  |* Economista, pós-graduado em Marketing e professor universitário. Há 30 anos atua no mercado de reposição de autopeças

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