Sensor CTS: o segredo para eficiência do motor
O avanço dos sistemas eletrônicos de gerenciamento dos motores tornou o sensor CTS (Coolant Temperature Sensor) essencial para o desempenho e a eficiência dos veículos modernos.
Esse componente mede com precisão a temperatura do líquido de arrefecimento. A leitura correta é vital para o sistema de injeção eletrônica, que ajusta a partida a frio, controla o arrefecimento e melhora o consumo de combustível. Além disso, o sensor protege o motor contra falhas e superaquecimento.
A NTK, marca da Niterra, multinacional japonesa também responsável pela NGK, destaca os principais sinais de falha e orienta sobre o diagnóstico adequado.
1. Dificuldade na partida a frio
Quando o sensor envia informações incorretas, o motor pode falhar na mistura ar e combustível. Isso prejudica a partida e o desempenho, especialmente em veículos flex fuel.
O diagnóstico deve incluir o uso de scanner, comparação de temperaturas e inspeção do sensor. Caso necessário, faça a substituição.
2. Sistema de arrefecimento com falhas
Um sensor defeituoso pode afetar o eletroventilador, a válvula termostática eletrônica e as bombas auxiliares.
Para corrigir, verifique a instalação, a resistência do sensor e o estado do fluido de arrefecimento.
3. Alertas falsos no painel
Leituras incorretas de temperatura podem acionar alertas, reduzir potência ou desligar o ar-condicionado sem motivo real.
É importante confirmar o funcionamento do sensor e corrigir falhas de instalação.
4. Falhas após manutenção
Instalação incorreta, uso de peças erradas ou fluido inadequado podem causar novos problemas.
Sempre siga o catálogo de aplicação e as recomendações do fabricante para garantir a durabilidade do sistema.
5. Vazamentos e oxidação
Perdas de fluido podem oxidar conectores e chicotes elétricos, comprometendo o sistema.
Verifique regularmente o nível do fluido e, se notar redução, leve o veículo ao mecânico para inspeção.
Diagnóstico e manutenção do sensor CTS
O diagnóstico eficiente compara a resistência do sensor em diferentes temperaturas, seguindo a tabela de especificação.
Outra opção é o scanner automotivo, que monitora o aquecimento do motor e compara as leituras com um termômetro automotivo.
O sensor utiliza tecnologia NTC (Negative Temperature Coefficient), em que a resistência diminui conforme a temperatura aumenta, garantindo leituras precisas.
Alguns veículos contam com mais de um sensor CTS, dependendo da complexidade do sistema de arrefecimento.
Substituição e cuidados essenciais
“Quando o sensor falha, o consumo aumenta e o desempenho cai. O diagnóstico correto é essencial para evitar danos”, afirma Hiromori Mori, consultor técnico da Niterra.
Antes da troca, confirme o defeito, use a peça correta, limpe o sistema e aplique o torque indicado.
Alguns modelos exigem a sangria do sistema, garantindo o funcionamento ideal após a substituição.
A Niterra do Brasil, com suas marcas NGK e NTK, oferece produtos de alta qualidade para manutenção automotiva. A empresa disponibiliza desde velas e bobinas de ignição até sensores aplicados ao motor e aos sistemas de freios.
Para mais informações Niterra, acesse: http://www.ngkntk.com.br/
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