Nos veículos modernos, os sensores trabalham de forma integrada para garantir o desempenho do motor. Porém, quando um deles falha, o efeito pode ser em cadeia. Segundo a NTK, marca da Niterra, é comum que defeitos em sensores como o CTS (temperatura), rotação, MAP ou TPS gerem sintomas parecidos, confundindo o diagnóstico.
“Os sensores trocam informações constantemente com o módulo de injeção. Quando um deles envia uma leitura incorreta, o sistema ajusta parâmetros de injeção e ignição de forma errada, provocando falhas em outros pontos do motor”, explica Hiromori Mori, consultor técnico da Niterra.
Sensor de temperatura: quando o motor engana o sistema
O sensor de temperatura do líquido de arrefecimento (CTS) informa ao módulo se o motor está frio ou quente. Quando apresenta defeito, pode indicar uma temperatura incorreta, como mostrar que o motor ainda está frio mesmo aquecido.
O sistema injeta mais combustível do que o necessário, elevando o consumo e prejudicando o desempenho. Esse excesso também afeta velas de ignição, catalisador e sonda lambda, criando falhas em sequência difíceis de identificar.
Sensores de rotação, velocidade e MAP: impacto no desempenho
Falhas nesses sensores geram leituras inconsistentes para o módulo de injeção. O motor perde potência, apresenta dificuldade na partida e acende a luz de injeção no painel.
O sensor MAP, responsável pela pressão absoluta, interfere diretamente na mistura ar-combustível. Leituras erradas impedem o ajuste correto da queima e reduzem a eficiência do motor.
Já o sensor de rotação indica a rotação do motor e a posição do primeiro cilindro (PMS). Quando falha, pode impedir o funcionamento do motor ou causar partidas longas.
Sensor TPS: aceleração irregular e perda de potência
O sensor TPS monitora a posição da borboleta do acelerador, informando ao módulo quanto o motorista está acelerando. Quando falha, provoca acelerações inconsistentes, perda de potência e marcha lenta irregular, comprometendo o consumo e o desempenho geral.
Manutenção preventiva evita falhas em cascata
Usar o aditivo correto, manter o sistema de arrefecimento limpo e revisar conectores e fios são medidas simples que preservam as medições e evitam corrosão.
“Os sensores são fundamentais para o funcionamento eletrônico do veículo. Qualquer falha pode desativar sistemas inteiros. Conhecimento técnico e atenção aos detalhes são essenciais para um diagnóstico preciso”, reforça Mori.
Antes de substituir um sensor, a Niterra recomenda verificar o circuito elétrico e comparar as leituras com os parâmetros originais de fábrica, já que oxidação, mau contato e chicotes danificados também causam erros de leitura.
Compromisso com o setor automotivo
Com essas orientações, a Niterra reforça seu compromisso em apoiar os profissionais da reparação automotiva, oferecendo conhecimento técnico, suporte especializado e produtos de alta tecnologia e qualidade.
Para mais informações Niterra, acesse: https://www.ngkntk.com/pt/
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