A celebração de um dos carros mais clássicos da história
No dia 20 de janeiro é celebrado o Dia Nacional do Fusca. Segundo registros históricos, foi nessa mesma data, no ano de 1959 que se começava a fabricação nacional daquele que mais tarde receberia o nome de Fusca.
Ele continha em sua carroceria 54% de peças nacionais, isso mesmo antes da inauguração da fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP), que aconteceria em novembro do mesmo ano.
De 1950 até então, o veículo era importado, sendo que a partir de 1953 começou a sua montagem no esquema CKD (onde as peças chegavam ao local de destino, só depois então que era feita a montagem do modelo) em um galpão que era localizado no bairro do Ipiranga (SP).
Esse modelo carismático nasceu como um projeto pedido por Adolf Hitler, que buscava melhorar a qualidade de vida do povo alemão em uma época que possuir um automóvel era sinônimo de riqueza. Essa mentalidade surgiu após grande investimento de Hitler na construção de estradas e rodovias.
Muitas montadoras mostraram projetos de carros econômicos, sendo que o escolhido foi o de Ferdinand Porsche, que mais tarde fundaria a marca de esportivos que receberia o seu sobrenome.
KdF era a Kraft durch Freude, uma organização criada pelo “Füher”. Ela era a responsável pelas vendas do modelo, que seria fabricado pela Gesellschaft Zur Vorbereitung des Deutschen Volkswagen, ou a GmbH, que em português significa, Sociedade para a Produção do Automóvel Popular Alemão. Apenas depois que o termo Volkswagen (traduzido do alemão significa carro do povo) se tornou o nome do modelo.
No Brasil, o ¨fusquinha¨ teve duas fases, a primeira durou até 1986, quando teve que ser descontinuada para abrir espaço para novos carros da montadora alemã. Já a segunda começou em 1993, quando o então presidente Itamar Franco sugeriu a volta do Fusca como uma opção aos carros populares que começavam a aparecer, sendo um exemplo o Fiat Uno, que eram vendidos com impostos mais baixos. Esse período durou até 1996, quando a concorrência de Chevrolet Corsa e cia. ficou mais forte, o que fez com que a montadora o tirasse de linha definitivamente.