A história da injeção eletrônica começa em 1957 pela Bendix Corporation, empresa norte-americana que fabricou diversos produtos como: rádios, televisores, computadores, sistemas de freio aeronáuticos e automotivos, sistema de controle de combustível para carros e aviões, dentre outros.
A Bendix vender o projeto Electrojector, o percursor do que seria a injeção eletrônica, para a American Motors Corporation / AMC, outra organização norte-americana que foi comprada pelo grupo Chrysler Corporation em 1987.
Em parceria entre o grupo Chrysler e a Bendiz, desenvolveram o sistema que conhecemos hoje, sendo os primeiros carros que usaram a injeção eletrônica o Chrysler 300D, Dodge D-500, Plymouth Fury ano 1958 e DeSoto Adventurer.
O sistema ainda não era perfeito, não conseguiram controlar a alimentação do motor no mesmo instante, afinal a capacidade de processar o circuito eletrônico não era o suficiente naquele ano.
Após tantos problemas, a Bendix Corporation vendeu as suas patentes do Electrojector para a gigante Bosch. A empresa alemã modificou todo o sistema que passou a ser chamado de D-Jetronic.
O projeto com essas adaptações acabou sendo um sucesso, sendo o Volkswagen 1600TL/E a receber essa ferramenta. Por meio de sensores, ele calculava o fluxo correto de massa de ar e assim determinava a quantidade correta de combustível a injetar.
Com a história da injeção eletrônica fazendo sucesso, as montadoras resolveram aposentar o carburador pela injeção eletrônica, mas essa tecnologia demorou a chegar no Brasil, sendo o Volkswagen Gol GTi o primeiro equipado com essa tecnologia, em 1988.
Chevrolet Monza e Volkswagen Gol foram os primeiros carros por aqui a aposentar o carburador. O Monza, por exemplo, chegou a ganhar uma edição especial, a 500 EF e atualmente, todos os carros produzidos já saem de fábrica com injeção.