Ter um carro conversível sempre foi um sinônimo de riqueza e esportividade. Apesar de ser um conceito com cara futurística, a sua história está ligada com os primeiros veículos, teve um momento de esquecimento e voltou com cara reformulada. A Revista Reparação Automotiva conta um pouco dessa história.
Qual foi o primeiro carro conversível?
Pode parecer curioso, mas se olharmos os primeiros carros são conversíveis. O primeiro automóvel que se movia através de motores a combustão interna de gasolina foi criado por Karl Benz em 1886, ele possuía 3 rodas e era baseado em um modelo de carruagem. Esse modelo de carro durou por um tempo, mas as montadoras rapidamente evoluíram os carros para modelos totalmente fechados.
O carro conversível voltou em em 1934, quando a Peugeot lançou o chamado 402 Eclipse Décapotable, o primeiro carro conversível que possuía um teto rígido elétrico, porém mesmo assim os fechados assumiram o mercado.
Modelos atuais
Após muito tempo deixado de lado pelas montadoras, o carro conversível ganhou nova vida e uma nova roupagem. Coube ao cenário norte-americano, entre os anos 1950 e 1960, resgatar o glamour dos conversíveis. Muito disso se deve à presença dos carros “sem teto” em filmes e séries de grande sucesso nos Estados Unidos. Desde então, o conversível carrega esse status de elegância e liberdade, que nenhuma outra carroceria consegue passar.
Então, tornou-se comum ver conversíveis grandes e pequenos, cupê, em versões esportivas e esporte que tornaram-se mais caros. Como destaque dos conversíveis modernos podemos trazer o Volkswagen EOS, MINI Cooper Cabrio, Porsche Boxter Spyder e Maserati GranCabrio.
No mercado nacional tivemos dois conversíveis produzidos em território nacional que fizeram sucesso. Foram eles o Escort XR3 produzido entre 1988 e 1994 e o Kadett GSi fabricado entre 1992 e 1996. Ambos marcaram inovação em nosso mercado brasileiro.