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Produção de autoveículos cresce em janeiro de 2023

Falta de crédito e clima de incertezas afeta faz a produção de autoveículos crescer de maneira tímida em janeiro de 2023

No início do mês de fevereiro, a ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), divulgou os resultados da produção de autoveículos obtidos em janeiro de 2023. A fabricação cresceu em relação a janeiro de 2022, porém, ficou abaixo dos níveis pré-pandemia.

Segundo a ANFAVEA, no primeiro mês do ano, a indústria nacional de autoveículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) produziu 152.700 unidades. Isso representa 5% a mais que a produção alcançada em janeiro de 2022, quando a crise dos semicondutores estava mais aguda e a onda de infecções pela variante Ômicron da Covid-19 estava no pico.

A entidade explica que este crescimento tímido também ocorreu porque neste ano a maioria das fábricas deu férias coletivas em janeiro. 

Nos anos anteriores, essas férias haviam sido antecipadas por paradas em meses de escassez de itens como os semicondutores. Mas o resultado deste primeiro mês é espacialmente baixo se levar em conta que antes da pandemia se produzia perto de 200 mil unidades no mês que inicia o ano.

“Em janeiro, o problema do setor automotivo foi mais de demanda do que de oferta. O ano começa com o mercado automotivo desaquecido, em função das crescentes dificuldades de crédito e do clima de incertezas sobre o desempenho da economia em nível nacional e global”.

O Presidente da ANFAVEA, Márcio de Lima Leite, fala sobre os resultados.

Exportações de autoveículos aumentam

Entre os destaques, o levantamento da ANFAVEA aponta que as exportações em janeiro de 2023 foram as melhores nos últimos 5 anos, com 33 mil unidades. Essa aceleração vem de forma constante desde 2020, mas pode ter uma interrupção nos próximos meses. A explicação é que destinos importantes dos autoveículos brasileiros, como Colômbia e Chile, tiveram queda nas vendas em janeiro.

Produção de autoveículos em janeiro de 2023, Exportações alcançam alta histórica em janeiro
Exportações alcançam alta histórica em janeiro

Produção de máquinas cresce em 2022

Por sua vez, o setor de máquinas autopropulsadas obteve os melhores resultados no ano passado, lembrando que, o fechamento dos números chega com um mês de defasagem em relação aos de autoveículos. As vendas de máquinas agrícolas totalizaram 67.385 unidades, ou seja, cresceu 19,4% sobre 2021. Já as máquinas rodoviárias somaram 37.783 unidades, alta de 29,2%. Sendo assim, nas exportações os resultados também foram muito positivos. As máquinas agrícolas tiveram 10.645 envios ao exterior, 7,6% a mais que em 2021. As rodoviárias, com 11.857 embarques, tiveram um desempenho 17,6% superior ao do ano anterior.

No entanto, para este ano, a ANFAVEA projeta vendas de 65 mil máquinas agrícolas e 36 mil rodoviárias, leve recuo de 3,5% e 4,7%, respectivamente. Nas exportações, a expectativa é de 9.520 máquinas agrícolas (queda de 13,1%) e 13.200 rodoviárias (alta de 11.3%).

Emplacamentos de automóveis novos 

O levantamento realizado mensalmente pela FENABRAVE (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), mostra que, em janeiro de 2023 os emplacamentos de veículos apresentaram alta de 16,3% sobre o mesmo mês de 2022. Porém, na comparação com dezembro de 2022, a queda foi de 26,8%.

Produção de autoveículos em janeiro de 2023, FENABRAVE estima crescimento de 3,3% na venda de veículos novos)
FENABRAVE estima crescimento de 3,3% na venda de veículos novos

“Temos que lembrar que, em janeiro de 2022, o setor registrou o pior resultado para o mês desde 2017, já que os estoques das concessionárias estavam baixos, por conta da crise de abastecimento global, além de ter sido um período em que a variante Ômicron da Covid-19 causava grande preocupação na população”.

Para o Presidente da FENABRAVE, Andreta Jr., a sazonalidade e a situação conjuntural que o País viveu, no primeiro mês do ano passado, explicam a queda.

No entanto, um menor número de emplacamentos no primeiro mês do ano é previsto pela entidade. “A queda, em relação a dezembro de 2022, é sazonal no nosso setor, já que, nesta época, despesas como IPVA, material escolar e IPTU acabam influenciando na decisão de compra das famílias. Tanto que o resultado de 2023 não fica muito distante da média registrada nos meses de janeiro dos cinco anos anteriores”, completa o presidente da FENABRAVE.

O avanço tímido na produção de autoveículos deve se estender por todo o ano, já que a ANFAVEA projeta para 2023 encerrar o ano com crescimento de 2,2% a mais que o alcançado em 2022. Já no que diz respeito as vendas, os emplacamentos, a FENABRAVE projeta crescer 3,3%.

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