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Como escolher a oficina certa para o carro

Escolher a oficina para levar o veículo é uma decisão que demanda cuidados e observação de aspectos que fazem a diferença, como a qualidade dos produtos aplicados e dos serviços prestados, atendendo às especificações do fabricante do veículo. A infraestrutura local é um dos primeiros pontos a serem observados. Isso inclui tecnologias para a realização do serviço, limpeza e organização do espaço.

Para garantir uma avaliação correta na oficina, é necessário observar a presença de equipamentos de análise e diagnóstico nas oficinas, que serão responsáveis pela confiabilidade, agilidade e bom desempenho durante o trabalho. “A análise deve ser eficiente para obter um diagnóstico correto dos problemas encontrados no veículo”, ressalta o gerente de Vendas e Equipamentos de Teste da divisão Automotive Aftermarket da Bosch, Clecio Sanches.

Um equipamento que auxilia o mecânico na diagnose de falhas é o scanner KTS, que fornece informações e tecnologia de medição com economia de tempo durante o reparo. “A Bosch apresenta diferentes versões dentro dessa linha para atender diversas tarefas dos veículos”, destaca Sanches. Este equipamento verifica também componentes responsáveis pela segurança do veículo, como air bag, ABS, ESP que proporcionam uma frenagem segura sob diversas condições de tráfego.

Existem alguns itens que merecem atenção para garantir o bom funcionamento do veículo, a segurança no trânsito e a preservação do meio ambiente e são essenciais na hora de escolher a oficina:

UNDERCAR

A manutenção voltada para undercar, ou seja, para a parte de baixo do veículo, precisa de equipamentos que garantam o perfeito alinhamento, o balanceamento e a montagem das rodas, para não resultar no desgaste prematuro dos pneus, dos componentes da suspensão e no aumento do consumo de combustível, gerando assim mais segurança no rodar.

“É importante fazer o alinhamento e balanceamento de acordo com a especificação do manual do fabricante do veículo ou ao perceber desconforto ao dirigir”, destaca Sanches.

BATERIA

Responsável por armazenar energia para atender às necessidades do veículo, a bateria precisa ser verificada na oficina, por meio de um testador, que irá gerar um relatório com a situação do equipamento. “Esse equipamento testa a carga e fornece um resultado rápido e de fácil compreensão”, comenta o gerente.

FILTROS

Em boa conservação, os filtros de óleo, ar, combustível e de cabine ajudam a diminuir o consumo de combustível, o nível de emissão de poluentes e até mesmo a entrada de partículas e gases nocivos no interior do veículo. A recomendação da Bosch é que a troca destes componentes seja feita sempre em intervalos sugeridos no manual do fabricante do veículo.

VELAS

Combustíveis adulterados ou de procedência duvidosa encurtam a vida útil destes componentes e podem provocar, entre outros problemas, superaquecimento das peças e carbonização dos eletrodos.

Na troca das velas, o mecânico deve consultar o manual do veículo ou a tabela de aplicação disponível em autopeças e oficinas mecânicas, para verificar qual é a vela correta para o motor daquele veículo.

CABOS

A Bosch recomenda que sejam observadas também as condições dos cabos de ignição, responsáveis por conduzir a corrente elétrica de alta tensão produzida na bobina de ignição até as velas do motor. Um cabo de ignição danificado pode gerar problemas de interferências eletromagnéticas e/ou fuga de corrente, causando falhas no motor, consumo excessivo de combustível e problemas no catalisador.

FREIOS

A recomendação da Bosch é verificar o sistema de freios a cada cinco mil quilômetros, quando serão inspecionados visualmente todos os componentes do sistema de freio. Na hora de substituir o fluido de freio é importante levar em consideração a especificação correta para cada tipo de veículo. Por isso, a orientação é sempre seguir as especificações do manual do proprietário do veículo. A aplicação de um fluido não adequado pode reduzir a eficiência da frenagem ou mesmo danificar o sistema, colocando em risco a segurança.

CORREIAS SINCRONIZADORAS

A principal função desta peça, também conhecida como correia dentada, é proporcionar o sincronismo de movimento entre o virabrequim e o comando de válvulas, que são os principais eixos do motor.

Quando a correia quebra há interrupção neste sincronismo, o que provoca parada total do veículo, e pode gerar sérios danos ao motor. Na maioria das vezes, os custos para este reparo são superiores do que o valor de uma substituição de correia realizada preventivamente. Desta forma, a Bosch aconselha realizar uma avaliação visual a cada 10 mil quilômetros. É recomendável realizar a troca da correia ao encontrar sinais de desgastes como trincas, ressecamento, contaminação com óleo e dentes rachados. É importante ainda verificar o estado das polias e dos tensionadores, com objetivo de garantir a eficiência da correia e evitar o desgaste precoce da mesma.

RETIRADA DO VEÍCULO

É essencial fazer a checagem dos serviços executados e dos produtos trocados, antes de iniciar o serviço e no momento da conclusão. “O check list é um documento que apresenta todos os itens de serviços e produtos que podem ser verificados e trocados. É importante que o motorista verifique o documento na entrada e saída da oficina”, explica Sanches.

Confira mais dicas técnicas no portal da Revista Reparação Automotiva.

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