Desrespeitar os prazos de manutenção ou esquecer os pés na embreagem contribui para o desgaste do veículo.
Não são só os quilômetros rodados que contam na hora de contabilizar o desgaste de um veículo. O motorista e seus hábitos também fazem toda diferença na conservação do automóvel.
Quem passa muito tempo dirigindo adquire “vícios” e manias que podem passar despercebidas aos olhos de quem está no volante, mas que o carro percebe bem. Peças fundamentais, como pneus, embreagem e a injeção eletrônica têm seu tempo de vida reduzido a partir de comportamentos não adequados. “Um bom motorista é responsável pela boa conservação de sua máquina”, destaca o diretor de Vendas do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Distrito Federal (SINCODIV/DF), Alessandro Soldi.
Os consultores do SINCODIV/DF levantaram algumas dicas de prevenção e atitudes que aceleram o desgaste dos equipamentos. Confira:
Manutenção preventiva: a cada 10 mil quilômetros rodados ou a cada seis meses leve seu carro para revisão.
Tanque cheio: resíduos do fundo do tanque podem entupir os bicos injetores, dispositivos responsáveis pela injeção de combustível no motor. Por isso, evite a reserva.
Suavidade ao dirigir: dentro das cidades não há necessidade de movimentos bruscos com o veículo. Acelerar ou frear bruscamente provocam desgaste nos sistemas do motor e do freio e aumentam o consumo de combustível.
Tire o pé da embreagem: em locais com trânsito intenso, as trocas de marcha são mais constantes, o que já diminui a vida útil da peça. O ideal é trocar a cada 100 mil quilômetros. Deixar o pé na embreagem aumenta ainda mais o desgaste do disco.
Pneus em dia: o rodízio é indicado a cada sete mil quilômetros. A prática evita o desgaste irregular. Eles devem ser trocados da frente para trás e passar por alinhamento e balanceamento.
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