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A evolução da injeção de combustível

Carros comercializados no mercado nacional com sistema de injeção direta do combustível exige conhecimento técnico para reparar

A injeção do combustível tem papel fundamental no desempenho dos veículos, pois é ela que conduz o combustível para ser queimado e consequentemente produz os gases poluentes.

Assim a engenharia da mobilidade pesquisa e desenvolve soluções para amenizar essas consequências e deixar os motores mais potentes e confiáveis.

Os veículos mais modernos usam em seus propulsores o sistema de injeção direta de combustível. Este nome é atribuído ao tipo de sistema eletrônico que injeta o combustível diretamente no cilindro sem passar pelas válvulas de admissão.

A diferença para o sistema de injeção indireta é que neste caso os bicos injetam o combustível no coletor de admissão, onde ele é misturado ao ar e forma uma espécie de névoa fina, ela necessita passar pelas válvulas de admissão para chegar até o cilindro.

Para que o sistema de injeção direta ocorra, o sistema injeta o combustível a alta pressão diretamente nos cilindros, assim ele utiliza duas bombas, uma elétrica de baixa pressão, a qual fica localizada junto ao tanque e opera, dependendo do regime de funcionamento do motor, com pressão de até 6 bar, quem determina é o fabricante do veículo.

Também usa uma bomba mecânica de alta pressão, a qual está posicionada junto ao motor, ela recebe o combustível da bomba de baixa e opera com pressão entre 30 e 200 bar, essa pressão também depende da fabricante e do regime de operação do propulsor.

O sistema usa bicos especiais para suportar a pressão e o calor, e que garantam a perfeita mistura com o ar.

Desenvolvedora do sistema, a Bosch fornece para a Volkswagen, que denomina os motores equipados com esta solução de FSI (Fuel Stratified Injection). A Chevrolet usa a sigla SIDI (Spark Ignition Direct Injection), a Mercedes-Benz chama de CGI (Charged Gasoline Injection) e a Hyundai e Kia de GDI (Gasoline Direct Injection).

Segundo Martin Marcelo Leder, chefe de engenharia avançada da Robert Bosch do Brasil, “estes carros que chegam importados no país recebem a nossa gasolina que tem a mistura de etanol, isso não é prejudicial, o que pode comprometer todo o funcionamento e até obrigar a substituição é o combustível adulterado, pois este sistema é muito mais sensível que o de injeção indireta”, finaliza.

Nos próximos anos, a injeção direta na câmara de combustão deve chegar a outros motores e ganhar mercado. O reparador precisa estar atento a esta tendência e atualizar- se sobre as formas de realizar manutenções e reparos.

Confira mais dicas técnicas no portal da Revista Reparação Automotiva.

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