Fundamentais para a segurança do motorista, o sistema de freio com seus componentes disco e pastilha devem estar sempre em perfeito funcionamento. O desgaste destes componentes pode ocasionar falhas no sistema de freio, comprometendo a segurança do condutor e por isso devemos ficar atentos para a troca dos discos de freio.
Para isto, o profissional deve estar atento à troca dos discos de freio, conforme orientações do fabricante. Marcelo Campos, do Comercial da Fremax, explica como proceder corretamente na troca e as atenções necessárias com os componentes.
ARMAZENAMENTO E EMBALAGEM
Os discos de freios Fremax são envolvidos por uma camada de líquido protetivo que evita a ferrugem, possui também uma embalagem especial desenvolvida especialmente para o transporte do produto, discos e tambores de freio, esta peça é lacrada evitando a contaminação por umidade existente no ar. “Os potes são hermeticamente fechados”, conta Campos.
No armazenamento os discos podem ser empilhados. “Os discos possuem um ressalvo para não escorregar no armazenamento obedecendo as mesmas dimensões de potes”, garante o fabricante.
No catálogo do produto ou na própria peça são marcados sua espessura mínima (Min TH), no caso do item BD5298 (Gol G5) é de 16mm. Com esta informação é possível identificar o momento de troca, evitando ruídos causados pelo surgimento de “rebarbas” na peça, no disco com medida mínima abaixo da determinada pela montadora ocorre risco de quebra.
O pote do disco de freio é hermeticamente fechado, o profissional só precisa retirar o selo para abrir. Para facilitar na hora de abrílo, o reparador também pode utilizar um bico de ar do compressor
Outra particularidade do produto da Fremax é a proteção contida no disco. “Fora a embalagem diferenciada, ele tem um líquido que não contamina as pastilhas, por não ser derivado de petróleo. O disco pode sair direto da embalagem e ir para a montagem sem a necessidade de limpeza”.
HORA DA MONTAGEM
Com os benefícios do tratamento da peça, o aplicador ganha tempo no processo de montagem do item, além de economizar por não ter que aplicar nada na limpeza, já são 6 anos com a Tecnologia Ready To Go (Pronto para usar) onde os discos não contaminam as pastilhas de freios.
Campos ainda ressalta que alguns concorrentes utilizam óleo mineral, derivado de petróleo, e quando esse óleo é utilizado existe a necessidade extrema da realização da limpeza com o solvente.
Também existem casos no mercado de contaminação das pastilhas por conta de limpeza inadequada dos discos e até mesmo por utilização de gasolina para “limpeza” dos mesmos. “O que é errado, porém comum acontecer. Alguns casos de garantia de pastilhas/chiados estão relacionados à contaminação”.
A montagem inadequada dos discos e pastilhas pode provocar o desgaste irregular, trepidação do pedal de freio e no volante de direção, de forma a causar desconforto e afetar a segurança do motorista.
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DIAGNÓSTICO DO SISTEMA
De acordo com Campos, muitas vezes o profissional consegue fazer um breve diagnóstico do sistema de freio apenas olhando o reservatório de fluido de freio, se o nível estiver baixo, pode existir desgaste de pastilhas ou vazamento no sistema e também o líquido pode estar com densidade alterada indicando substituição e verificação no sistema. “Se o fluido estiver baixo e as pastilhas forem novas, muito provavelmente existe vazamento de fluido de freio”. O fluido de freio é higroscópico e absorve a umidade do ar fazendo com que se contamine e perca suas propriedades, podendo até provocar perda repentina dos freios. “Os fabricantes deste produto orientam a troca pelo menos uma vez ao ano ou a cada 10 mil km”. Outra preocupação que se deve ter é orientar os proprietários e não deixar que sejam completados os reservatórios em postos de gasolina, se o fluido estiver baixo, o proprietário deve procurar um profissional para analisar e diagnosticar a causa correta da diminuição no nível. “Nunca complete o reservatório de fluido de freio, a não ser que seja uma emergência até chegar ao reparador”, diz Campos.
