A Motul, multinacional francesa especializada em lubrificantes e fluidos de alta tecnologia, explica três motivos pelos quais o óleo utilizados em motos tendem a ter uma vida útil mais curta em comparação aos óleos de carros. A compreensão desses fatores é de extrema importância para garantir o desempenho e a proteção ideais dos motores das motos.
Diferentemente dos veículos de quatro rodas, a maioria das motocicletas utiliza um único óleo para motor, câmbio e embreagem. Essa particularidade demanda uma formulação específica capaz de atender às exigências de todos esses componentes, resultando nos seguintes pontos que impactam diretamente a durabilidade do produto:
1 – Sistemas compartilhados: os óleos para motores de motocicletas exigem formulações específicas para funcionamento adequado do câmbio e dos discos de embreagem, evitando superaquecimento e proporcionando uma condução mais confortável. Os sistemas, que utilizam o mesmo óleo do motor para lubrificação, aceleram a degradação do óleo, seja por cisalhamento, desgaste dos discos ou pelo consumo dos pacotes de aditivos.
2 – Desafios térmicos: sistemas de resfriamento com fluido são comuns em carros, mas algumas motos ainda usam refrigeração por ar forçado, sem radiador. Presente em motos de baixa e média cilindradas, assim como em alguns modelos de competição (off-road) e algumas motos custom com motor bicilíndrico em V, esse tipo depende da velocidade da moto para a troca de calor. Motos refrigeradas a ar, em trânsito intenso e dias quentes, enfrentam altas temperaturas que afetam a viscosidade do lubrificante, comprometendo a proteção contra desgaste.
3 – Altas rotações e menor volume: motocicletas apresentam motores menores e mais leves, permitindo maiores rotações. No entanto, essa característica aumenta a tensão nos componentes do motor e submete o lubrificante a cargas de cisalhamento mais altas. Além disso, o volume de óleo nas motos é inferior, o que contribui para maior exigência e desgaste.
Momento da troca do óleo lubrificante em motocicletas
Para prevenir complicações decorrentes da negligência na troca de óleo, é preciso seguir o intervalo recomendado no manual da motocicleta. O óleo inativo no motor gradualmente perde suas propriedades ao longo do tempo, especialmente em situações adversas, como altas temperaturas e rotações elevadas, tornando essencial a observação de intervalos de substituição mais frequentes.
“Os lubrificantes para carros e motos desempenham funções vitais, desde a redução de atrito até a vedação de espaços críticos. Por isso, no momento da troca do óleo, os motoristas devem prestar atenção aos padrões de qualidade do produto”, afirma Rafael Recio, gerente de Produtos da Motul. “Para atender a essas demandas, os óleos precisam ser formulados de acordo com as especificações da montadora, como tecnologia do óleo básico, grau de viscosidade, nível API e norma JASO.”
A Motul destaca a necessidade de revisões e manutenção preventiva do óleo das motocicletas, tendo criado o Engine Clean Moto, aditivo de limpeza para motores quatro tempos em motos, ATVs, UTVs, jet skis e snowmobiles, para restaurar padrões de desgaste causados pelo uso intenso desses veículos. A empresa destaca seu compromisso de fornecer lubrificantes de alta qualidade, respeitando as especificações dos fabricantes e promovendo a durabilidade dos motores dos veículos de duas rodas.
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