Os relés automotivos são equipamentos eletrônicos programados para abrir e fechar uma corrente elétrica, permitindo ou bloqueando a passagem do fluxo de eletricidade. Seu acionamento acontece quando uma bobina é estimulada por meio elétrico.
Ligando um circuito elétrico com um sinal de baixa potencia
Estamos no ano de 1834 e o físico americano Joseph Henry inventa o relê, o relê é um dispositivo eletromecânico que permite ligar circuitos elétricos com uma corrente mais alta e sendo acionado por um sinal de baixa potência, o relê é usado desde os carros mais antigos e permanecem até hoje em várias aplicações nos veículos atuais, algum tempo atrás só encontrava-se release nas caixas de fusíveis tanto interna quanto no compartimento do motor em alguns veículos também no compartimento de bagagem hoje já encontramos a variação do seu modo clássico para o padrão SMD incorporado nos módulos de carroceria veremos a seguir alguns exemplos de ligações dos reles e suas características.
Vamos tomar como base um relé de cinco terminais, e vamos entender o que é cada número dessa imagem, o 85 é a ligação negativa da bobina, o 86 é a ligação positiva da bobina, o 30 é a entrada do relé, o 87 é a saída do relé quando a bobina estiver acionada e 87a é a saída do relé quando a bobina estiver em descanso
Esse é o esquema na sua versão mais básica
Aqui já temos um resistor em paralelo com a bobina
Nessa última imagem temos um diodo em paralelo com a bobina chamado de diodo de flyback, ele serve para proteger outros componentes do sistema contra picos de tensão que acontece quando a bobina é desenergizada, esse diodo tem seu catodo ligado ao positivo da bobina e seu anodo ao negativo, permitindo que a corrente flua em uma direção quando se desliga a bobina.
Reparem que os três relés têm a mesma configuração de pinos e pode encaixar na base de reles porem como sua configuração interna é diferente pode não funcionar, como também causar danos ao sistema eletroeletrônico
Algumas montadoras usam a numeração de 1 a 5 em vez da convencional
Temos que nos atentar a voltagem de trabalho dos relés como também as amperagens de saída de cada terminal
Essa é a mesma configuração que estamos vendo porem nos mini reles
Como está, dentre outras que podemos encontrar
A maioria dos reles tem seu esquema gravado no seu corpo e com isso facilitando a conferencia para uma correta aplicação
Na BSI (modulo de carroceria) podemos ter reles do formato convencional do lado de fora
Como também réles incorporados a placa de circuito
Quando por exemplo temos uma seta de um dos lados não funcionando temos que mapear desde o conector até qual rele da placa que é o responsável pelo acionamento para poder dessoldar da placa e trocar
Nesta imagem temos um rele de 5 terminais para placa de circuito
No esquema de sua ligação vemos o terminal 1 e 2 alimentando a bobina, o terminal 4 a entrada, o 3 normalmente fechado quando o rele está desligado e o 5 normalmente desligado e só sendo energizado quando estiver acionado o rele
Temos reles mais simples como também mais complexos como este da imagem que são 2 reles e 15 terminais, mas com o esquema fica mais fácil de compreender as ligações, também é primordial para um diagnóstico preciso e um reparo de excelência ter em mãos um esquema elétrico confiável do veículo que está sendo reparado.
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Marcio Ferreira, formado em contabilidade, especialista na marca Ford e atuante no setor automotivo há 4 décadas com ênfase na área eletrônica. Sócio proprietário da Ecumix Solutions e professor em cursos on-line e presencial de reparo de módulos. www.ecumix.com.br / Siga a ECUMIX no Instagram / Mande uma Mensagem no WhatsApp
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