Filtros automotivos como: o de ar, óleo, combustível e cabine são itens cada vez mais procurados, já que a rotatividade é alta e deve quebrar recordes em vendas este ano
A exigência dos fabricantes de filtros automotivos só aumenta, na medida que a competitividade nesse mercado é cada vez mais acirrada pela necessidade de se ter portfólios de produtos cada vez maior e mais diversificado.Desnecessário lembrar sobre a importância dos cuidados com óleo do motor, item fundamental na garantia de desempenho do veículo. Não cuidar de acompanhar e substituir o óleo do motor sempre que necessário, é uma grande bobagem. E que se torna maior, se ao substituir o óleo do motor, também os filtros básicos (como óleo e combustível) forem negligenciados.
Os filtros automotivos sofreram evoluções tecnológicas importantes nos últimos 30 anos, acompanhando o próprio desenvolvimento da indústria automotiva. Atualmente, além de elementos filtrantes especiais, outros materiais recicláveis e biodegradáveis, contribuem para redução de poluentes CO2.
Grandes marcas hoje e no passado fizeram a história dessa linha, entre elas Fram, Mann, Tecfil e até a até a Filtros Logan, que foi líder de mercado por vários anos. Depois, pela alta demanda desse mercado, outras empresas também tiveram sucesso, com algumas delas criando marcas próprias para uso em seus motores com conceito de original, como a AcDelco, Motorcraft, Parker Hannifin, Donaldson e outras montadoras de veículos não menos importantes.
No Brasil atualmente existem pelo menos 30 marcas de filtros com alguma representatividade, sendo que quatro delas juntas respondem por quase 75% de toda a demanda nacional.
Tipos de filtros automotivos mais substituídos
Filtro de óleo
Sua função principal é reter as impurezas do óleo durante a lubrificação do sistema e reduzir o atrito entre as peças internas do motor. A substituição ocorre, normalmente, sempre que houver a troca de óleo no motor do veículo. Como existem variações nos tipos de óleo e indicação também distinta dependendo do segmento da frota, o ciclo em quilômetros para substituição é relativo: existem usuários que trocam a cada 5.000 km rodados, outros a cada 10.000 km rodados e outros ainda que excedem esse espaço de troca.
Cálculos considerando ciclos de rodagem por segmento, assim como comportamento de troca, postergação e idade média dos veículos, resultaram que haverá um volume de 87,1 milhões de filtros de óleo substituídos no ano de 2025, o que dá uma média de 1,23 troca por veículo.
Filtro de ar
Estima-se uma demanda de 37,5 milhões de unidades em 2025 para a sublinha de filtros de ar plano. O elemento filtrante de ar é uma peça essencial do sistema de admissão de um carro. Ele impede que partículas de pó, sujeira e outros contaminantes presentes no ar entrem na câmara de combustão do motor. Ocorrendo essa contaminação, há perda de potência, obstrução de ar mais puro para permitir melhor combustão.
Filtro do combustível
É uma peça auxiliar que fica instalada (através de mangueiras) entre o motor e o tanque de combustível. Sua função é filtrar impurezas do combustível que estão sendo dirigidas e assim permitir uma combustão mais limpa. Em média, a cada duas trocas do filtro de óleo, troca-se um filtro de combustível, não exatamente por ser esta uma prática recomendada, mas uma prática usual dos proprietários. O ideal seria sua substituição simultânea a cada troca de óleo. Em 2025 calcula-se uma demanda de aproximadamente 30,4 milhões de unidades.
Filtro do ar-condicionado/Cabine
Este filtro contínua em alta no mercado, na medida que cada vez mais veículos são vendidos com ar-condicionado, o filtro de cabine, aplicado praticamente em todos os segmentos automotivos (exceto motos), hoje representa um importante volume no mercado total de filtros da reposição brasileira. Em 2025 serão consumidos aproximadamente 26,1 milhões unidades.
Existe ainda a família complementar de filtros automotivos, com funções não menos importante, aplicadas na sua maioria na linha de veículos comerciais pesados e máquinas agrícolas, como: filtro sedimentador, do APU, da transmissão do hidráulico. desumidificador e da direção. Esse grupo com demandas menores, juntos somam quase 5,8 milhões de unidades. Na tabela abaixo confira a projeção da demanda estimada para 2025 por tipo de filtro e por segmento da frota:
Sobre o descarte dos filtros de óleo usados
O programa de reciclagem de filtros usados que conta, segundo a ABRAFILTROS – Associação Brasileira das Empresas de Filtros Automotivos, Industriais e para Estações de Tratamento de Água, Efluentes Reuso, que conta com 37 empresas associadas, até 2024 reciclou 44,3 milhões de unidades, em municípios dos estados de São Paulo, Paraná, Espírito Santo e Matogrosso do Sul, onde mantem ao todo perto 2750 postos de coletas.
A meta de coleta é sempre expressa em percentual a ser coletado, tomando por base o volume de filtros em quilos comercializado pelas empresas participantes no ano anterior. A cada ano, a meta do descarte consciente é revista com objetivo de ampliar o trabalho para outros estados da federação, implantando mais pontos de coleta. Cabe salientar que o trabalho não se limita ao recolhimento de filtros de óleo usados, mas a reciclagem, separação e tratamento de resíduos além do óleo, como metais e elementos filtrantes, aplicando práticas sustentáveis de logística reversa pós-consumo.
Estudo das demandas pontuais
de filtros automotivos
O GeoAfter é um sistema desenvolvido que tem por base dados sobre a frota de veículos em circulação no Brasil. Através de técnicas estatísticas aplicadas é possível conhecer a demanda de filtros automotivos por região do país, por mesorregião, por microrregião e até por município. Consulte no site: www.geofater.com.br e peça informações, lembrando que pode ser aplicado a qualquer linha de produtos do segmento de autopeças comercializadas na reposição brasileira. Se preferir, ligue para (11) 96480-0847e fale com Sérgio Duque.
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