O Ano que vem aí para o Setor Automotivo — e o papel das pessoas na virada

Não existe faturamento consistente sem uma equipe preparada e alinhada com os objetivos da empresa.

Dezembro sempre chega com aquele convite silencioso de olhar para trás e perguntar: o que realmente construiu resultados este ano?
 E, no setor automotivo, a resposta é sempre a mesma — muda a tecnologia, mudam os processos, mas o que sustenta o crescimento são as pessoas.

2025 foi um ano que escancarou uma verdade incômoda nas oficinas, concessionárias e empresas de autopeças: não existe faturamento consistente sem equipe preparada e alinhada.
 A técnica importa — e muito — mas o comportamento, a postura e os valores seguem sendo o diferencial que separa a oficina que cresce daquela que vive apagando incêndio.

Como especialista em DHO, consultoria empresarial e colunista do setor, participei de perto da rotina de empresários que decidiram fazer o que poucos fazem: olhar para pessoas antes de olhar para números.
 E o resultado? Times mais estáveis, menos retrabalho, clientes mais satisfeitos e uma previsibilidade muito maior no operacional.

Mas, dezembro não é só fechamento. É planejamento.

E o setor automotivo precisa entrar em 2026 com três movimentos estratégicos:

1. Recrutamento com método — não com pressa

Contratar pelo desespero do momento ainda é o erro que mais consome dinheiro no setor.
 O caminho que proponho, e aplico na Vcom  é simples:
 contratar pelo comportamento, validar técnica e confirmar fit cultural.
 Esse é o trio que reduz turnover e melhora performance.

2. Formação contínua da equipe

Não dá mais para esperar que o mecânico “aprenda sozinho”.
 O carro evoluiu. O cliente evoluiu. O mercado evoluiu.
 A formação do profissional precisa acompanhar.
 Treinamento técnico, comercial e comportamental deixou de ser diferencial: virou necessidade básica.

3. Gestão humana, clara e de verdade

O chefe gritando ficou no passado.
 Hoje, o líder que funciona é o que orienta, conversa, define expectativas e acompanha de perto.
 E, se não sabe fazer, precisa aprender.
 A liderança no setor automotivo é treinável e isso muda tudo.

2026 será o ano em que os melhores resultados virão das empresas que entenderem que, gente certa no lugar certo não é custo: é estratégia.
E é para isso que sigo trabalhando: como mentora, consultora, treinadora, colunista e defensora incansável das pessoas que movem esse setor.

Que dezembro feche ciclos com sabedoria — e abra o próximo com visão.

O futuro do setor automotivo não é só sobre máquinas.
É sobre quem está por trás delas.

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