Atualmente circulam nas Autopeças do Brasil, aproximadamente 72,1 milhões de veículos, mais 1,2 milhão de semirreboques
O universo de Autopeças no Brasil é enorme em nosso país, pois a frota é composta por aproximadamente 72,1 milhões de veículos, mais 1,2 milhão de semirreboques , que também consomem algum tipo de autopeças, embora não sejam veículos automotores. Esses veículos demandam peças e serviços de reposição, cujo montante em valores calculados por institutos de estudos da frota calculam que chegam a movimentar R$ 73 bilhões na cadeia de distribuição (incluindo peças e serviços).
São aproximadamente 72,1 milhões de veículos, de todos os segmentos, como demonstrados na tabla abaixo:
A comercialização das autopeças ocorre através de variadas formas e modais de negócios, normalmente sem a venda direta dos fabricantes para consumidores finais do produto. A cadeia de distribuição de autopeças no Brasil e no mundo, invariavelmente passa por mutações em sua forma estrutural, resultado da própria evolução tecnológica da logística e do comportamento dos consumidores quando necessitam de algum produto.
Reparadores e aplicadores ainda são fortes influenciadores na decisão de compra dos proprietários de veículos, mas cada vez mais os consumidores (mais exigentes e conhecedores de marcas e produtos) procuram por peças direto em locais de comercialização, como lojas com atendimento por balconistas, auto centers e (em constante evolução) compras de peças via internet e marketplaces.
O quadro de preferência dos consumidores para escolha da forma de adquirir autopeças é a demonstração da atual situação, com tendência a se modificar à medida que as alternativas de negócios se aperfeiçoam. Há 10 anos as compras de peças via e-commerce eram insignificantes no universo dos modais. Atualmente já representam quase 10%, com tendência a ter sua posição neste cenário ampliada.
Nota-se, porém, que a liderança na preferência por escolha de um ponto de consumo permanece em 57% entre lojas de autopeças, considerando que este valor também está contido do consumo em centros automotivos.
A RAIS- Relação Anual de Atividades Sociais, com base no CNAE- Cadastro Nacional de Atividades Econômicas, que tem por função propor a classificação de toda atividade para pessoas jurídicas, apresenta 2 grupos para negócios com autopeças e acessórios automotivos, cada um deles com mais 6 subclasses que bem direcionam a atividade do solicitante, que pode ser comerciante atacadista, varejista, de peças ou acessórios, e até representantes comerciais.
Em 2022 o CNAE contemplava em seus cadastros (com inscrição de CNPJ) aproximadamente 380.000 pessoas jurídicas ligas ao negócio de autopeças, cujo porte pode ser classificado como sendo MEI, ME, EPP, EMP, EGP ou CORPORATE, sendo estas revendedores e/ou oficinas com aplicadores, e até mesmo representantes comerciais de peças.Bem verdade que o cadastro por si só, não garante que estão em plena atividade, pois expressiva parte desse número fechou as portas, desistiu de trabalhar na área, ou só mantém o cadastro por conveniência.
O número estimado por tipo de negócio, no Brasil, em 2023, está representado na imagem abaixo:
No detalhe da distribuição por unidade da federação, temos:
(2) Dados sobre Oficinas Mecânicas do Anuário Sindirepa 2022; combinadas com estatísticas do Geoafter que incluem Centros-Automotivos, Auto-Elétricos e Oficinas da Linha Pesada.
(3) Não Inclui retíficas e borracharias ou pontos de alinhamento separados dos centros automotivos
Por região a comercialização de autopeças está distribuída da seguinte forma:
E na distribuição regional da mão de obra e serviços, o quadro abaixo é representativo do cenário atual em 2023.
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