Autopeças reforçam descarbonização na COP30
A Abipeças e o Sindipeças, que representam mais de quinhentos fabricantes de autopeças no Brasil, participam de forma ativa das ações da COP30 Brasil, em Belém (PA). A presença das entidades reforça a liderança nacional na agenda climática do transporte.
Investimento bilionário e foco em inovação
O diretor de Tecnologia e Sustentabilidade, Gábor Deák, apresentou o tema “Os caminhos da descarbonização para o setor automotivo no Brasil” em painel da Anfavea. Ele destacou o investimento previsto de R$ 50 bilhões entre 2024 e 2030.
Segundo Deák, esse montante demonstra o compromisso contínuo do setor com inovação, eficiência e sustentabilidade. Além disso, ele reforçou a importância da inspeção técnica veicular, essencial para garantir segurança e desempenho à frota de 48 milhões de veículos do país.
Brasil avança no uso de combustíveis renováveis
Durante o painel, Deák também defendeu a ampliação do uso de combustíveis renováveis. O Brasil tem liderança consolidada nessa área, o que fortalece sua posição no processo de descarbonização global.
Essa abordagem plural e tecnologicamente flexível desperta interesse em diversos mercados internacionais.
Brasil aposta em múltiplas soluções para descarbonizar o transporte
O setor de autopeças defende a coexistência de diferentes tecnologias de propulsão. Essa visão considera as vantagens competitivas do Brasil, um dos países com maior oferta de energia limpa no mundo.
Essa posição aparece em vários fóruns internacionais. Para Cláudio Sahad, presidente das entidades, o Brasil é protagonista no movimento de descarbonização dos transportes. Segundo ele, o país pode exportar tecnologias, biocombustíveis, veículos, motores e autopeças.
Acordo de Belém orienta metas para 2035
As entidades apoiam as sugestões apresentadas pelo Instituto MBCBrasil e outras organizações no Acordo de Belém. As principais metas incluem:
– Quadruplicar a produção e o uso de combustíveis sustentáveis até 2035
– Triplicar a capacidade de energia renovável
– Dobrar a eficiência energética
Esses objetivos reforçam o papel estratégico do país na transição energética global.
História do Proálcool reforça a liderança brasileira
O Brasil iniciou há 50 anos uma das políticas mais importantes de redução de emissões. Em 1975, nasceu o Programa Nacional do Álcool (Proálcool), criado como resposta à crise do petróleo.
Esse movimento impulsionou décadas depois o desenvolvimento dos motores flexfuel. A engenharia brasileira consolidou excelência técnica e posicionou o país entre os mais preparados para os desafios da descarbonização automotiva.
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