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Quando surgiu a primeira habilitação para dirigir? 

Ao redor do mundo para poder dirigir qualquer veículo motor é necessário tirar uma licença, o que garante a pessoa poder dirigir. Os requisitos variam de acordo com a legislação de cada país, por aqui é necessário ter a idade mínima de 18 anos e realizar aulas teóricas e práticas, mas você sabia que nem sempre foi assim? A Revista Reparação Automotiva te conta a história desde a primeira habilitação!

Primeira habilitação para dirigir

A história da primeira licença para dirigir está estritamente ligada com a criação do primeiro automóvel. Em 1888, Karl Benz, conhecido por ser um dos primeiros idealizadores do carro, foi o primeiro a ter uma, pois precisava dela para andar pelo Grande Ducado de Baden, o que se tornou a Alemanha nos dias de hoje. O motivo que obrigou o alemão a ter esse certificado foi curioso, moradores da região reclamavam de mau cheiro de gasolina e o barulho provocado pela máquina.

Considerada uma licença apenas para casos especiais, ela se começou a ser obrigatória nos países a partir de 1904, sendo o Reino Unido o primeiro local ser obrigatório a obtenção da licença para poder dirigir.

A implementação no Brasil

Mesmo sendo uma obrigação possuir uma licença para dirigir, muitos amadores pegavam os carros e dirigiam por conta própria, como foi o caso do famoso poeta e jornalista, Olavo Bilac, que protagonizou o primeiro acidente de carro em território nacional em 1897.

De acordo com a Anfavea, a primeira licença específica para dirigir foi emitida no país em 1904 para Menotti Falchi, dono de uma fábrica de chocolates. Com o crescimento da frota, foi aumento a obtenção de licença, mas por uma condição de não ter uma frota muito grande, existiram discrepâncias.

A primeira pessoa que havia de fato, passado por um teste e sendo legalmente habilitado para dirigir por aqui foi a a argentina Juana Elena Grieve Desaunay de Evans, esposa de um diretor da Ford no país vizinho, que veio trabalhar no Brasil. As licenças e os testes eram feitos pelas autoridades competentes de cada região, não sendo especificamente um documento nacional. A carteira de Evans, por exemplo, foi emitida pela prefeitura de São Paulo.

Saber ler e escrever era uma obrigatoriedade para se tirar uma licença. Em apenas um dia, o candidato fazia os testes e, se aprovado, pegava o documento no mesmo dia. Não era preciso fazer aulas teóricas ou práticas, o candidato ia direito para aprovação ou reprovação.

O nascimento da CNH

A CNH (carteira nacional de habilitação) como conhecemos veio do Prontuário Geral Único (PGU), uma licença para dirigir que foi emitida de janeiro de 1984 até setembro de 1994. Diferentemente do documento que estamos habituados, ela tinha menos informação que a atual e sem contar com qualquer foto, o PGU não era válido como documento de identidade, sendo obrigatório o porte de RG na época.

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A Carteira Nacional de Habilitação, que trouxe mais informações sobre o condutor, mas ainda assim não servia como documento, o que só ocorreu em anos posteriores, quando passou a incluir RG e CPF. Em anos mais recentes, a CNH passou a incorporar diversas obrigatoriedades, como quem exerce atividade profissional ao volante, precisa fazer uma exame toxicológico para atestar que o condutor não faz uso de drogas ou substâncias ilícitas.

Atualmente a nossa CNH é válida como documento em todo o território nacional, tendo até uma versão digital.

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