A história do Chevette começa em em 24 de abril de 1973, o carro ainda é muito encontrado nas ruas e rodovias; são mais de 62 mil unidades só na cidade de São Paulo
A história do Chevette é nova, em 2022 o modelo completa 49 anos, mais precisamente no dia 24 de abril. Dados do Detran.SP apontam que o Chevrolet Chevette ainda não caiu no esquecimento da população paulista. A data de lançamento e apresentação do primeiro exemplar pela marca Chevrolet foi consagrada como o Dia Nacional desse veículo, ainda bastante comum nas ruas.
O levantamento mais recente apontou que, somente na capital, a concentração de “Chevy’s”, apelido concedido pelos amantes do modelo, é de mais de 32% do total do estado, o equivalente a 195.235. Em seguida, as cidades com maior frota são Campinas e Santo André, com 5% e 4%, respectivamente. Essas 3 primeiras colocadas somam 82.070 exemplares do total ativo.
Nascimento do Chevette
A história do Chevette começa com o engenheiro-chefe John Mowrey, a GM começou a desenvolver o Chevette em dezembro de 1973, em resposta à crise do petróleo daquele ano. Por conta disso, as vendas de automóveis na época havia caído consideravelmente e a Chevrolet pensava em criar um veículo com maior eficiência e que economizasse combustível.
O Chevette originou-se do chamado “Projeto 909” – o que se tornaria futuramente o programa de carros T, assim chamado porque os veículos compartilhavam a plataforma T da GM. Com os conhecidos problemas do seu antecessor, o Vega – que incluía questões de produção, problemas de confiabilidade e uma séria propensão à corrosão – a equipe reformulou a plataforma internacional de tal forma que o Chevette não compartilhasse um único painel de carroceria, retrabalhando extensivamente para realçar a proteção da corrosão
Chevette no Brasil
O Chevette chegou ao Brasil em 1973 como um sedan de duas portas, sendo apresentado a imprensa no dia 24 de abril daquele ano. Um sedan de quatro portas foi posteriormente lançado em abril de 1978 e, em seguida, uma versão em hatchback de duas portas também foi apresentada em novembro de 1979.
Em 1981 a única mudança estética foi feita nos faróis que passavam a ser quadrados no lugar dos redondos. Em 1983 o Chevette passa pela maior reestilização de sua história, ganhando nova dianteira, nova traseira, quebra-ventos (exceto na versão quatro portas), entre outros detalhes.
O Chevette passa pela sua última reestilização em 1987 , ganhando uma nova grade de plástico preto, novos pára-choques também de plástico, saia dianteira com novos furos (essa foi a única mudança na lataria de 1987), lanternas traseiras levemente redesenhadas, retrovisores mais modernos, maçanetas pretas e novo quadro de instrumentos com mostradores quadrados e relógio digital (esse quadro de instrumentos era exclusivo da versão SE, depois SL/E, e depois DL). A versão em station wagon utilizou o próprio nome do Chevette fora do Brasil, a qual era chamada de Marajó.
Com cerca de 1,6 milhão de unidades construídas e vendidas, o Chevette se tornou um dos modelos mais populares da General Motors no Brasil. O Chevette original teve sua produção encerrada em 1993 com sua última unidade saindo da fábrica de São José dos Campos em 12 de novembro de 1993, já como modelo L/1994.
Devido a sua popularidade, ainda é comum encontrá-lo rodando pelas ruas do país.