Análise detalhada dos componentes de suspensão, ferramenta adequada e equalização do amortecedor garantem a qualidade do serviço.
A troca de amortecedor exige muito cuidado e atenção já que qualquer defeito compromete a dirigibilidade e segurança do automóvel, além de gerar retrabalho para o mecânico e altos custos para o dono do carro. A Nakata, líder em componentes para o sistema de suspensão no mercado de reposição, apresenta no seu blog com dicas para mecânicos, dicas técnicas de como fazer a troca do amortecedor de forma mais assertiva. A ideia é proporcionar para os mecânicos um passo a passo de como economizar tempo sem interferir na qualidade do serviço prestado.
De acordo com a marca, a falta de foco e de alguns cuidados durante o procedimento geram problemas para o dono do carro e para o mecânico. Uma situação apresentada, que é muito comum, é o vazamento do óleo do componente, provocado por erro de manuseio.
As análises das peças que retornam à fabricante mostram casos em que a haste do amortecedor está danificada, com chanfros causados pelo manuseio inadequado da ferramenta utilizada na montagem. O exame indica o uso do alicate de pressão para segurar a peça durante a fixação da porca superior, deixando ranhuras profundas na extensão da peça o que ocasiona o vazamento de óleo por todo o componente durante o seu funcionamento.
Para evitar o problema após a troca, a marca reforça a importância do uso de ferramentas adequadas, como uma chave fixa ou allen.
Além desse cuidado para uma troca eficiente, a Nakata alerta para a importância de uma análise detalhada do componente e a realização de testes de rodagem. A análise geral da suspensão, ao elevar o veículo para observá-lo por baixo, é outra dica da marca para agilizar todo o serviço e ajudar a identificar a real fonte do problema.
Outro ponto que merece destaque entre as dicas disponibilizadas pela marca é importância da equalização do amortecedor para a finalização do serviço. Sem ela, o cliente sairá da oficina ainda com ruídos e falhas. O procedimento, responsável pela eliminação do ar presente no tubo interno da peça, dependente da atenção e experiência do profissional na oficina. Uma dica divulgada pela Nakata é não deixar a peça na horizontal, já que é grande a probabilidade de que o trabalho seja desperdiçado, enchendo o amortecedor com novas bolhas de ar.