Conheça a história de Seu Luiz – Reparador com mais de 45 anos de carreira

A Revista Reparação Automotiva começa uma série especial com diversas personalidades com longa história no setor da Reparação. Conversamos com José Luiz Guimarães, mais conhecido como Seu Luiz. Ele é reparador à mais de 45 anos, nascido e criado dentro da oficina de seu pai Jorge Guimarães. Suas primeiras engatinhadas foi no setor automotivo já que o mesmo lugar que nasceu, que foi criado e abriu sua própria oficina.

Não fazendo outra coisa sem ser amantes de veículos passando sua experiência por trator, lotação, caminhão dos mais antigos aos mais novos hoje ainda trabalha cem uma conceituada oficina no Rio de Janeiro conhecida como ABC DA MECÂNICA, onde se realiza cursos e palestras no segmento automotivo para principiantes e profissionais de toda categoria e todos os níveis, seja ele básico ou avançado

O amor de José Luiz Guimarães pela profissão se reflete na relação com seus clientes, que se tornaram familiares, alguns fiéis a sua oficina a 10, 20, e até 30 anos.

O maior objetivo em sua oficina é criar mão de obra especializada, colocando assim jovens da sua comunidade a iniciar a profissão de reparadores automotivos, o seu maior exemplo é Wendel Soares que chegou ao seus 14 anos e agora continua na ABC DA MECÂNICA hoje ele tem 23 anos e se tornou um profissional em mecânica geral, responsável pela oficina na ausência do Seu luiz.

Reparação Automotiva: Seu Luiz há quanto tempo você trabalha na reparação automotiva e quando foi seu primeiro contato com essa atividade. Quando você decidiu que era essa profissão que você ia levar para a vida toda.

Seu Luiz: Eu lembro até hoje. Eu senti o cheiro da gasolina e não sai mais. Lá pelos meus sete ou oito anos eu já vivia na oficina, foi nesse período que eu desenguicei o meu primeiro carro, uma rural willys, marcou a minha vida. Eu corri ao redor do carro gritando desenguicei, desenguicei o carro de felicidade.

RA: Quantos anos tem essa oficina e quantos carros você tem por mês. Qual é e qual a sua principal dificuldade em relação à oficina. O que te deixa com os cabelos brancos.

SL: O que me deixa com o cabelo branco, a nível do carro ou numa oficina num todo é formar mão de obra. Eu sou formador de mão de obra mais do que as instituições que nós temos ao nosso redor. Formar mão de obra é importante porque um dia eu também precisei. Eu aprendi com alguém e depois eu andei com minhas próprias pernas. Mas hoje alguém não dá o mesmo peso já estou falando de híbridos e elétricos e estamos se preparando para eles.

RA: Como foi como você foi se atualizando e se aprimorando para acompanhar a evolução da tecnologia dos carros no decorrer dos anos.

SL: Meu pai trabalhava porque ele precisava só para sobreviver. Fazia com que 11 filhos sobrevivessem também com os carros velho que ele tinha, com o caminhão e trator. E aí eu me dediquei por um bom tempo à linha pesada junto ao meu pai e depois eu parti para São Paulo. Quando cheguei parecia que estava em outro mundo. Os meus primeiros cursos ele foi feito no Ipiranga.

RA: Comovocê vê a oficina mecânica no futuro. A tecnologia o atendimento a gestão.

SL: Eu sempre gostei de buscar muita novidade e em um doa cursos que e fizl ouvi uma frase muito verdadeira aquele que chegar à fonte primeiro bebe a água mais limpa. Então temos que estar sempre se preparado, sempre se atualizando. Quando nós dormimos achando que já estão atualizando quando nós olhamos está tudo mudado. Agora qualquer momento. Os dinossauros da tecnologia estão criando novidade

RA:  Na sua opinião qual a principal necessidade dos reparadores em relação aos suportes das fábricas de autopeças.

SL: Nós vamos tentar fazer na prática porque vimos alguém fazer. A minha palavra vai ter peso para o usuário. Eu passei um tempo com a Fiat, fazendo cursos e aprendendo, ela foi pioneira nisso. Acho que todas as fábricas deveriam fazer o mesmo porque nós somos o primeiro eu provei isso. A principal necessidade dos reparadores é treinamento e formação. As fábricas as fábricas têm que olhar por esse lado

RA: Como você conheceu a revista reparação e qual o tempo que você separa para ler a notícias do setor de notícias do setor, se você prefere ler no papel, acompanha pelo celular…

SL: Eu vou criar uma polêmica agora, apesar da tecnologia ser algo que vai mover o mundo, ela vai ao mesmo tempo me tirar o foco. Eu, Seu Luiz, prefiro o impresso. Porque quando eu pego o celular eu recebo muitas mensagens e aí eu perco o foco, esse é o perigo. Se me perguntar qual o horário eu tiro para me informar é a noite, porque no decorrer do dia, do trabalho, eu não tenho esse espaço.