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Não há nada tão bom que não possa ser melhorado

Não há nada tão bom que não possa ser melhorado

Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Para quem me acompanha aqui, sabe que eu escrevo sobre o meu dia a dia. Tudo o que acontece comigo, com os clientes nos diversos momentos da reparação automotiva. É o que me inspira a escrever e compartilhar com vocês. E para esta edição, não posso deixar de falar sobre a mulher e a reparação automotiva. Você está percebendo uma certa mobilização feminina? E o título chamou sua atenção? Então, continue comigo!

Há algum tempo, estamos debatendo sobre o papel da mulher direta e indiretamente na área automotiva. E vem desde o início da cadeia da reparação, onde além de serem as compradoras, também influenciam na decisão da compra. Isto em mais de 80% dos casos. Todo este contexto traz mudanças comportamentais na área. Vou te contar mais sobre minhas reflexões a respeito disto. Como compram ou são influenciadoras na compra, também surgiu a necessidade de escolher onde reparar. Iniciou-se então o processo de adequar o ambiente da reparação para receber usuárias, mães de famílias, seus filhos e até suas famílias inteiras. E o segredo é dar atenção, descobrir o que esta mulher busca nesta relação com a oficina e o que de fato é sua expectativa. Percebeu-se um público que se fideliza, quando se acerta neste atendimento. Um nicho de mercado!

E assim, de fora para dentro, aceitou-se que mulher também está neste ambiente tipicamente masculino. E passou a ser comum também mulheres trabalharem na oficina. A filha, a esposa, uma mulher de confiança, inicialmente lá dentro do escritório, fazendo os lançamentos operacionais da oficina. Entregando a documentação para o contador, pagando as contas no banco, entre tantas outras atividades operacionais. Mas, o tempo foi passando, “as clientes” crescendo, as profissionais da equipe também. 

Não só pela quantidade, mas também, pela qualidade do trabalho, impulsionada pela pandemia, foram “aparecendo” em lives, nas redes sociais, nos treinamentos online, para qualquer lado que olharmos, lá há público feminino. Perceberam que não estavam só e para se encorajarem, foram formando “grupos”, eu chamo de “tribos”…

Atualmente, encontramos mulheres realizando sonhos, se tornando mecânicas, eletricistas, profissionais da área. Acompanho também sucessão feminina nas oficinas, onde poderia ser o fim, está sendo um novo recomeço. E na gestão, já relatei que a mim, é um diferencial se aliar a quem domina a parte técnica. É aqui que eu percebo um pico de maturidade neste momento. Nas mulheres que iniciaram no trabalho operacional e administrativo da oficina, estão deixando de serem coadjuvantes e se tornando protagonistas neste cenário. Um novo ciclo, um novo lance na escalada, um novo fôlego! 

Assim como nos ciclos econômicos, estão contribuindo significativamente neste momento. Alguns números de mercado comprovam isto. Aqui no nosso mundo de gestão, elas representaram 60% dos inscritos na minha última turma no Acelera Vendas, que é um programa de consultoria para elevar o ticket médio da oficina. Ou seja, elas também querem contribuir com a melhoria da área de vendas da oficina. Querem aperfeiçoar o que já foi construído. Querem deixar a sua contribuição no negócio. Quem nunca olhou para o que é bom e pensou: “Não há nada tão bom que não possa ser melhorado”, que atire a primeira pedra! Esta é minha dica, para sua oficina ainda mais lucrativa! 

por Karine Quinjalmo, Mãe do Enzo, consultora especialista na gestão de oficinas, Mentora de soluções em sistemas para a reparação automotiva e Influencer para o segmento de reposição automotiva. @karinequinjalmooficial