Como transformar sua oficina em um grande negócio!
Olá Pessoal, mais uma dica para auxiliar você empresário ou você que tem objetivo de ser um empresário no setor de reparação automotiva. Que você possa refletir e utilizar da melhor forma o que fazer sentido. Meu objetivo é te dar clareza sobre os principais erros e falhas que muitos “donos” de oficinas cometem e assim não avançam, não crescem e viram reféns do seu próprio negócio. Veja abaixo algumas dicas de como transformar sua oficina em um grande negócio!
Na edição passada falei sobre quais são as premissas para que você realmente seja “dono” do seu negócio, afinal não há nada mais frustrante que sonhar em ter uma oficina, investir abrindo a oficina, trabalhar e descobrir que está nas mãos dos seus clientes, da sua equipe e de seus fornecedores, que a barganha está sempre na mão deles, então vamos trabalhar para invertermos isso.
Nesta dica quero ser mais didático e prático, sugerir um caminho para iniciar a inversão da barganha. Para ficar fácil a compreensão do que significa na prática a Barganha: quem precisa mais, sempre cederá. Exemplo: Seu mecânico está endividado e acaba de pedir aumento, na sua análise realista ele não merece ainda, mas com um mercado de trabalho onde está difícil achar mecânicos para trabalhar e o impacto na perda de produtividade da equipe com a saída dele, você tenderá a ceder e dará o aumento solicitado. A análise crítica está correta, dar o aumento mesmo que sem mérito evitará um impacto na produtividade e queda de faturamento da empresa, porém é preciso ter clareza que você não resolveu o problema, apenas aumentou a barganha dele. Agora segue dica para iniciar a caminhada.
O primeiro passo é estruturar o setor financeiro:
- Definir qual será o custo mensal;
- Fazer projeção de vendas de acordo com histórico de vendas e análise de capacidade produtiva;
- Determinar qual é a margem que deverá ser aplicada sobre as peças para obter a lucratividade desejada;
- Fazer a projeção do DRE – Demonstrativo de Resultado do Exercício para saber a lucratividade projetada e fazer ajustes nas metas caso necessário (custos, margem, faturamento);
- Monitorar fluxo de caixa: Contas a receber e contas a pagar;
- Fazer um planejamento de fluxo de caixa de forma estratégica, trabalhando o prazo médio de recebimento e prazo médio de pagamento;
- Controlar inadimplência;
- Determinar um valor para capital de giro de emergência que irá auxiliar nos custos em tempos de baixa repentina de faturamento e caixa;
- Mensalmente depositar o custo de rescisões da equipe em uma aplicação financeira;
- Utilizar essas informações para projetar três cenários: Pessimista, realista e otimista, para entender como a empresa irá se comportar em cada cenário.
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