A redução dos preços dos combustíveis provocou pelo segundo mês seguido a queda da Inflação do Carro da Agência Autoinforme, índice que revela a evolução dos preços de produtos e serviços que o motorista usa para andar com o carro e fazer a manutenção preventiva. O resultado de agosto, portanto, foi uma deflação: – 1,32%.
Em julho foi registrada queda de 2,13%.
A queda constatada dos combustíveis em agosto foi de 9,94% e embora as peças de reposição (+3,24%) e o seguro (+8,51%) tiveram altas significativas, o peso do grupo Combustíveis foi determinante para a queda do índice, uma vez que ele representa 31,7% na participação do total das despesas quem o motorista tem no mês.
São cinco grupos de despesas: além dos Combustíveis, Peças e Seguro são considerados os Impostos (que teve variação zero em agosto) e os Serviços automobilísticos, que teve uma variação negativa de 0,15%.
No total, o motorista gastou, teoricamente, R$ 1.999,21 para rodar com o carro e fazer a manutenção preventiva no mês. A referência considerada no Estudo é um modelo compacto seminovo.
A maior alta de preço do mês foi da franquia do seguro, que subiu 24%, seguida pelo estacionamento por curto período, com alta de 10,5% e a mão de obra de oficina, que ficou 9,9% mais cara. As maiores quedas foram da gasolina (-11,0%), do álcool (- 7,3%) e do jogo de velas, que ficou 7,5% mais barato.
Maiores altas | |
Franquia de seguro | +24% |
Estacionamento por 2h | +10,5% |
Mão de obra | +9,9% |
Balanceamento | +9,6% |
Amortecedores | +9,5% |
Maiores quedas | |
Gasolina | -11% |
Álcool | -7,3% |
Jogo de velas | -7,5% |
Bateria | -5,2% |
Pastilha de freio | -5,5% |
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