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O mercado de reposição caminha para se ajustar ao futuro

O futuro do mercado de reposição é próspero, as projeções indicam que nos próximos 7 anos, a reposição de peças irá movimentar US$ 14 bilhões 

No mundo dos negócios não há outra alternativa: gestores devem permanecer sempre atentos às mudanças nas tendências do mercado. E no mercado de reposição de autopeças nos encontramos em um momento de transformação, porém atrativo e crescente nos volumes de negócios. Nos próximos 7 anos, ou seja, até 2030, o mercado brasileiro deve atingir volumes de negócios com autopeças na expressiva quantia aproximada de US$ 14,4 bilhões (ou US$ 22,0 bilhões se incluídos também pneus). Esse dinheiro deverá circular entre os integrantes da cadeia, desde os produtores até os consumidores finais, incluídos neles os intermediários atacadistas, varejistas e prestadores de serviços.

Atualmente a frota circulante é composta de 72 milhões de unidades de veículos automotores. Considerando-se um crescimento médio líquido de 3% ao ano (frota que entra, menos sucateamento), em 2030 estima-se que, haverá 91 milhões de unidades demandando peças e serviços, por todo o país. Estudos de consultorias especializadas dão conta que claras razões apontam para essa futura realidade: somos um país ainda com baixa relação de carros por habitantes, a camada social compradora é crescente de gente apta para dirigir, a renda per capita é crescente e as opções de carros e motos com proposta mais popular deverá ser cada vez mais flexibilizada. 

O quadro abaixo mostra essa perspectiva de faturamento por linhas de peças para os próximos anos até 2030

Cabe, entretanto, uma avaliação cuidadosa a partir desses números e que diz respeito aos gestores entender como deverão ser planejadas e organizadas as questões logísticas de preparação dos estoques de peças e capacitação de serviços, já que até 2030 uma grande parcela da frota demandante de peças será para carros elétricos.

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O futuro é para carros elétrico e essa situação é inexorável.  Até 2030 perto de 35%, das novas vendas será de carros elétricos, totalizando uma frota entre 5 e 6 milhões de veículos desse tipo circulando nas ruas. 

Já o faturamento com peças dos carros elétricos deverá ser menor do que com os de motor à combustão, dada a tipificação dos tipos de peças, mas com maior valor agregado nos serviços, uma vez que veículos elétricos exigem mão de obra mais qualificada e custosa para realizar reparos.  Não se enganem em pensar que o domínio da frota de veículos à combustão será extinto nos próximos 50 anos, não vai. Esse modal de frota continuará forte, mas com toda evolução tecnológica, novos softwares embarcados serão desenvolvidos e carentes da mão de obra igualmente preparada para atender a demanda de serviços.

Essa evolução de tecnologia, aliás, explica o grande crescimento no faturamento de pneus até 2030, linha onde se estima registrar crescimento de quase 100% em 8 anos. Não é porque os novos veículos irão utilizar mais que quatro pneus. Mas os pneus do futuro mais próximo tendem a ser maior, mais largos e encorpados; e ainda mais caros, gerando maior receita.

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Para acompanhar as mudanças aceleradas do setor, diferentes estratégias deverão ser empregadas, como: (a) utilização de softwares de inteligência artificial; (b) logística digitalizada para atendimento dos canais de venda – seja por modelos de e-commerce próprio ou parceria com marketplaces; (c) ferramentas de potencialização analítica sobre o consumidor; (d) programas de fidelização, etc.; (e) gerenciamento de kpi’s (índices de desempenho) para avaliação constante do negócio; (f) estar atento para diversificar negócios, lançar novos produtos e inovar no relacionamento com clientes.

Sergio Duque, * Economista, pós-graduado em Marketing e professor universitário. Há 30 anos atua no mercado de reposição de autopeças

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