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Dúvidas dos usuários de câmbio automático

Listamos seis das principais questões feitas por proprietários de veículos com câmbio automático e como resolve-las

1. Como faço para verificar o nível de fluido da transmissão de meu veículo?

Sempre verifique o nível do fluido com o motor do veículo em funcionamento (com exceção da linha HONDA), a alavanca em PARK (P) (exceto os veículos DODGE e MITSUBISHI cuja alavanca deve permanecer em neutro com o freio de estacionamento aplicado), e com o motor na temperatura normal de funcionamento. Remova a vareta de nível e limpe-a com um pano livre de fiapos. Insira novamente a vareta totalmente e remova-a. Verifique OS DOIS lados da vareta para ver se indicam a mesma coisa. Repita o processo.

A razão para se verificar os dois lados da vareta é que após o fluido circular através da transmissão, ele cai de volta na região do cárter e causa uma agitação do fluido. Isto cria uma marcação desigual e algum fluido “balança” pela vareta dando uma leitura falsa. Algumas transmissões são piores que outras nesta questão.

Nota: Se você verificar o nível de fluido após desligar o motor por algum tempo, o fluido proveniente do conversor de torque retornará na região do cárter onde o nível é medido e dando  a falsa leitura de nível alto. Quando o motor é acionado, o fluido na região do cárter é utilizado para carregar completamente a transmissão e o conversor de torque. Também, a dif rença na temperatura do fluido afetará a medição. O volume do fluido expande quando aquecido à temperatura de trabalho.

Um outro método de verificação do fluido é desligar o motor e imediatamente medir o nível. Isto neutraliza a agitação e dá um nível correto (sem agitação) antes do fluido  proveniente do conversor de torque ter a chance de retornar ao cárter, o que daria uma leitura incorreta do nível.

Dica: Se você adicionou fluido, repita o procedimento, porém, repita o processo várias vezes antes de obter a leitura final. O fluido adicionado adere à parede do tubo da vareta e poderá dar uma leitura incorreta de nível.

Dica: Se o nível de fluido estiver baixo, você está diante de um vazamento! As transmissões automáticas não consomem fluido. Identifique e repare o vazamento a fim de evitar problemas mais sérios com a transmissão. Após haver adicionado fluido, dirija o veículo por 3 ou 4 quilômetros e então verifique o nível novamente. Isto é especialmente importante em veículos com tração dianteira.

IMPORTANTE! As transmissões mais modernas não possuem vareta de verificação de nivel pois o procedimento de verificação do nivel é diferente de transmissão para transmissão, dependendo do fabricante. Segundo as informações dos fabricantes dos veículos, esta decisão foi tomada para evitar que um leigo interfira no fluido e no nivel do mesmo, o que causou muitos problemas no passado. Portanto, para uma verificação mais apurada do fluido, recomenda-se consultar um técnico treinado.

2. Minha transmissão tem um vazamento. Quanto vai  custar para repará-la?

Existem várias regiões que são propensas a vazamentos em uma transmissão automática. Elas incluem: a bomba, retentor do conversor de torque, retentores do eixo de mudanças, retentor do servo de redução, conexões elétricas, tampa do governador, sensor do velocímetro, retentor do eixtraseiro ou semi-eixos, tampa do servo, tubo de abastecimento, cabo de redução, cárter, tampa lateral, linhas de arrefecimento e tampa do diferencial.

A questão importante é: Quais são as fontes do vazamento. A maioria dos técnicos e usuários somente observam a parte inferior da transmissão, e assim concluem que a junta do cárter inferior está vazando, quando na verdade o vazamento é na parte superior e escorre ao redor do cárter. Assim sendo, é imperativo que a transmissão seja inspecionada completamente para avaliar a situação e origem do vazamento!

Assim a resposta à esta pergunta é: Não, não se pode

calcular o custo do reparo até se inspecionar a transmissão completamente.

3. Posso dirigir meu veículo com uma transmissão vazando?

Isto depende da proporção da perda de fluido. Um vazamento pequeno ou lento permitirá que você ande com o veículo desde que se mantenha o nível do fluido dentro da faixa adequada. Você terá de estabelecer a proporção do vazamento    e corrigir o nível de acordo com o vazamento. É obvio que se o vazamento for muito grande, o veículo não irá muito longe! Uma transmissão opera de maneira normal até que o vazamento de fluido drene o cárter abaixo da marca “mínimo” da vareta. Então a transmissão passará a exibir sintomas de operação anormal e danos internos poderão ocorrer. O que começou com um pequeno vazamento poderá resultar em um orçamento de reparo completo se a situação for ignorada!

4.Quanto custa um reparo completo na transmissão do meu veículo?

A primeira questão é: Qual modelo de transmissão está instalada no veículo e como você sabe que ela necessita de reforma? Ocasionalmente, um motor com falha de alimentação, sistema de escapamento bloqueado, módulo ou sensores defeituosos, aterramento deficiente ou ou problemas   eletronicos externos à transmissão poderá ser a causa da operação anormal da mesma. Infelizmente tivemos numerosos veículos que deram entrada na oficina técnica cujas transmissões sofreram reforma ou mesmo foram substituídas por outras, mas o problema de funcionamento continuou. Isto ocorre porque usualmente o problema não se encontra na transmissão, por isto não são resolvidos com a reforma ou troca da mesma! Que gasto desnecessário!

5. Quanto dura normalmente um transmissão automática?

Não existe uma resposta exata para esta pergunta. A quilometragem ou tempo de uso antes de ocorrerem problemas graves variam grandemente, e desta maneira, não há uma correlação entre quilometragem e falhas esperadas em uma transmissão. Não é incomum que apenas poucos anos depois de uma nova transmissão ganhar as ruas que ocorram falhas precoces de projeto, mas aos poucos, com as subseqüentes atualizações no projeto original, elas se tornam mais confiáveis. Os três maiores fatores que influem na expectativa de vidade uma transmissão automática são manutenção periódica, verificação e correção freqüente do nível do fluido e hábitos de direção (mau uso).

6. Como posso fazer minha transmissão automática durar mais?

Assim como o dentista te orienta, “não os ignore”. Verifique o nível e condição do fluido periodicamente, repare quaisquer problema e vazamentos prontamente, inspecione a transmissão em bases regulares, e instale um radiador auxiliar se o veículo é utilizado para reboque, fins comerciais ou em ambiente de temperaturas elevadas. Algumas unidades pedem a instalação de um “kit de mudanças” adicional para trabalharem com mais conforto. A troca do fluido original por um fluido sintético poderá ajudar em certas aplicações porque reduzem a temperatura geral de trabalho do conjunto, resultando em uma vida mais longa da transmissão, porém, nem todas as transmissões podem utilizar fluido sintético. Verifique com seu técnico de confiança ou com a APTTA BRASIL quais os fluidos mais apropriados para seu veículo automático.

Acompanhe o artigo do especialista Carlos Napoletano sobre o funcionamento do sistema Sistema Start/Stop nas transmissões FORD e GM
Carlos Napoletano – Diretor Técnico da Aptta Brasil www.apttabrasil.com

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