A evolução dos processos de reciclagem prolonga o uso dos acumuladores de energia presente nos automóveis híbridos e elétricos
Nos tempos atuais, somos bombardeados todos os dias com informações sobre carros elétricos e híbridos em alguns cliques na internet. Você vai ficar cheio de informação, algumas reais outras nem tanto, assim a vida de quem quer iniciar no ramo de reparação de carros elétricos e híbridos se torna bastante instável porque sempre terá a necessidade de selecionar essas tantas informações que chegam aos montes.
Sabemos que os carros elétricos não usam combustível fóssil ou vegetal, portanto não emitem nenhum tipo de poluente, nem mesmo existe escapamento, mas em outra matéria que já escrevi por aqui mostrei que a fonte de onde a energia (Matriz Energética) é produzida pode sim poluir e muito, e uma delas é a bateria vilã de toda história.
Os carros elétricos e híbridos possuem manutenções tão periódicas e minuciosos quanto um carro a combustão portanto a informação de que não haverá mais manutenção nesse tipo de carro não é verdade. Essa é mais uma das informações que a internet disponibiliza gratuitamente, mas que não é verdade.
Como os veículo elétricos e híbrido carregam uma bateria com alta voltagem (AC corrente alternada) ele se torna de certa forma perigoso para o reparador, portanto somente um profissional com treinamento é capaz de entender o sistema e estará habilitado para as manutenções adequadas.
Você já deve saber que a bateria dos carros elétricos é o componente mais caro e mais importante de todos os sistemas do veículo.
Se você pensa que depois que a bateria entrar em colapso totalmente o carro vai ser jogado no ferro velho está muito enganado. Essa ideia vem lá de 2010 quando o preço do quilowatt para a produção da bateria custava em torno de US$1000, ou seja, mais de R$5000. Levando isso em consideração, uma bateria completa em média custaria entre R$160.000 a R$ 450.000 e realmente não seria viável consertar ou adquirir um carro desse tipo.
Essa realidade mudou muito, pois em 2024, o valor do quilowatt para a população da bateria é menor que US$100, cerca de R$ 520. Então, para substituir uma bateria por completo, o valor médio ficaria entre R$ 16.000 e R$ 53.000, dependendo do tamanho e capacidade de cada bateria.
A expectativa é de que essas baterias fiquem cada vez mais baratas e mais comuns no mercado, portanto o valor do quilowatt para a produção destes acumuladores de energia deve baixar em um futuro muito próximo, a cerca de US$ 70, com a expectativa de custar um pacote de bateria completo entre R$ 12.000 a R$ 40.000.
Essas baterias que por ventura não terão mais utilização para o veículo, poderão funcionar como acumuladores estacionários, aqueles que armazenam energia solar e transmitem novamente para indústrias, residências, entre outros.
O sistema de reciclagem dessas baterias também evoluiu muito, isso, sem contar que as células podem ser reutilizadas individualmente, fazendo assim com que esse componente que um dia passou por ruim, possa reviver em outro veículo.
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