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Golf 50: ícone é celebrado no Brasil e Garagem VW tem novo integrante

Volkswagen comemora 50 anos do Golf no mundo e exibe quatro unidades clássicas da lenda de uma só vez na planta Anchieta, em São Bernardo do Campo;

Um substituto do Fusca. Com linhas claras e design puro. Desenvolvido de maneira revolucionária por Giorgetto Giugiaro, em 1974, o Golf se tornaria o automóvel de maior sucesso da história da Volkswagen. Cinquenta anos depois, a Volkswagen do Brasil reúne passado e futuro em sua Garagem VW, na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP).

Por lá, tudo começa com a apresentação de seu acervo para jornalistas e membros de clubes: são quatro Golf muito especiais em exposição – e um deles inédito. A Garagem VW acaba de ganhar mais um ilustre integrante: um Golf GTI MK4,5. O belíssimo exemplar pintado na cor Preto Magic foi produzido em 2008. Para ser exposto ao lado dos demais clássicos VW, ele passou por um impecável processo de restauração que durou seis meses e incluiu a desmontagem e limpeza do conjunto motor e câmbio, troca de óleo e filtros, troca de componentes de suspensão, micro pintura em regiões externas da carroceria, além da revitalização de bancos e plásticos internos.

Equipado com um motor 1.8 Turbo, ele ganhou mais pressão no turbocompressor. O resultado? Aumento do torque e potência do carro quando abastecido com gasolina de alta octanagem. A potência saltou 180 cv para 193 cv e o torque subiu de 23,9 kgfm para 25,4 kgfm. Com todo este poder de fogo, o modelo acelerava de zero a 100 km/h em apenas 7,5 segundos e alcança velocidade máxima de 231 km/h (na versão anterior, chegava aos 227 km/h).

A versão GTI do Golf MK4,5 oferecia duas opções de transmissão: manual de cinco marchas e automática Tiptronic, também de cinco marchas, que podia ser utilizada como uma transmissão automática convencional (com a alavanca de câmbio no canal esquerdo) ou como uma transmissão semiautomática sequencial. Nesta condição, o motorista fazia as mudanças de marcha na própria alavanca (com leves toques para a frente ou para trás), proporcionando uma condução mais esportiva.

Nesta geração, o GTI trazia, de série, um generoso pacote de equipamentos que incluía direção hidráulica, vidros e travas elétricas, computador de bordo, sensor de estacionamento traseiro, faróis com iluminação “Cool Blue”, retrovisores com o pisca integrado, porta-óculos, alarme anti-furto e rastreador via satélite.

Esse clássico pertenceu à frota de Desenvolvimento do Produto da Volkswagen e tem pouco mais de 20 mil km rodados.

Ao lado da mais nova estrela do acervo está o Golf GTI MK8,5. O modelo recém-lançado na Europa brilhou no Rock in Rio, arrancando suspiros do público, e acaba de ser confirmado no Brasil para 2025!

Conheça o acervo de Golf da Garagem VW:

Golf GTI Competição. Criado em 1999 por uma equipe entusiasta do Desenvolvimento do Produto e inspirado nas corridas europeias, ele nasceu de um projeto extracurricular, mas, ao contrário de seu “irmão” GTI, nunca chegou ao público. O Golf GTI Competição surgiu como um carro conceito, em um momento em que a Volkswagen buscava explorar o desempenho nas pistas, sem comprometer o DNA do GTI de rua. Com a pintura personalizada em prata e faixas azuis largas, o modelo ostenta o número 17, em homenagem à Ala 17 da Planta Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), onde o time responsável pelo desenvolvimento da máquina trabalha.

Assim como o primeiro Golf, que há 50 anos é um ícone mundial, a versão Competição do acervo compartilha o espírito de inovação e paixão por carros, sendo criado por uma equipe que buscava superar limites. Suas rodas de 16 polegadas, importadas da Volkswagen Motorsport, são acompanhadas por pneus slick, ideais para o uso em pistas. O modelo possui o mesmo conjunto motor/transmissão do GTI de série, fórmula consagrada que trouxe o melhor das pistas para o nosso acervo, com um design super diferenciado.

O Golf GTI Competição é equipado com itens que fazem jus ao nome, como gaiola de segurança confeccionada pela nossa Engenharia de Protótipos (seguindo os padrões da FIA), cintos e banco de corrida tipo concha, além de um sistema de extinção de incêndio. O carro levou cerca de seis meses para ser projetado e executado, com mudanças significativas na suspensão, que foi rebaixada e teve a cambagem ajustada para -4°15′ na dianteira, em comparação aos -0°33′ originais; o eixo traseiro permaneceu com medidas originais.

Confira a galeria do Golf GTI Competição aqui

Golf VR6. Limitado a 99 unidades numeradas, o Golf VR6 foi produzido na planta de São José dos Pinhais, no Paraná, e trazia motor 2.8 de seis cilindros em V, de 200 cv e 27 kgfm de torque. Para delírio dos entusiastas, câmbio manual de seis marchas. A dupla levava o hatch médio de duas portas aos 100 km/h em 7,7 segundos, números impressionantes até hoje. Esteticamente, era um modelo até discreto, com faróis com máscara negra, defletores dianteiro e traseiro, rodas de 17 polegadas e saias laterais.

No interior, costuras dos bancos, volante e tapetes em vermelho, plaqueta com a numeração daquele exemplar e um charme especial: pomo da alavanca do câmbio em formato de bola de golfe.

Estrela no estande da Volkswagen no Salão do Automóvel de 2002, o Golf GTI VR6 teve ali mesmo 67 unidades encomendadas. A unidade exposta na Garagem VW é a 000/099, que em 2002 serviu como carro de demonstração do departamento de Imprensa e posteriormente foi incorporada ao nosso acervo. Foi contemplado recentemente com o Certificado de Veículos Clássicos, uma espécie de “Certidão de Nascimento”, que mostra como e quando determinado modelo saiu da linha de produção da marca alemã no País. Vale lembrar que o Certificado é emitido através do VW Collection para os veículos produzidos em nosso País e que tenham pelo menos 20 anos. A Volkswagen Alemanha foi parceira nessa iniciativa, sendo utilizada como referência. Através dela, a Volkswagen do Brasil também teve conhecimento do interesse de colecionadores do mundo inteiro aos veículos produzidos localmente, sendo um fator adicional para a decisão da criação do certificado local, que tornou o Brasil a ser o segundo país, dentro da VW, a oferecer esse serviço aos seus clientes.

Confira a galeria do Golf GTI VR6 aqui

Golf GTI MK7,5. O “hot hatch” dessa geração trazia o poderoso e eficiente 350 TSI de 230 cv e torque máximo de 35,7 kgfm. Com isso, o modelo acelerava de zero a 100 km/h em 7 segundos e a velocidade máxima ficava cravada em 238 km/h.

A lista de equipamentos incluía luzes de uso diurno (DRL) de LED, sistema de infotainment Composition Media com tela sensível ao toque de 8 polegadas e App-Connect e sistema Discover Media, câmera traseira para auxílio ao estacionamento e lanternas traseiras de LED. Na parte interna, o Golf GTI trazia quadro de instrumentos totalmente digital e programável, o Active Info Display: uma tela colorida de 12,3 polegadas. Nela, as informações de navegação eram implementadas em 2D ou 3D. A resolução de 1.440 x 540 pixels garantia representação precisa e sofisticada de todos os detalhes. Havia cinco perfis diferentes de informação no Active Info Display, alterando os dados apresentados. O motorista podia escolher entre os modos “Clássico”, “Consumo e Autonomia”, “Eficiência”, “Performance e Assistentes de Condução” ou “Navegação”. Dados como imagens dos contatos do telefone e capas de álbuns do sistema de infotainment também eram exibidos no painel.

Outro item desejado e de série no GTI MK7,5 era a direção progressiva, sistema que permitia ao condutor fazer curvas com menor movimentação do volante. Com a direção progressiva, era preciso girar o volante apenas 360° de batente a batente – enquanto no sistema tradicional, das versões Comfortline e Highline, seria necessário movimentar o volante 540°. Isso diminuía o trabalho do volante perceptivelmente em manobras e ao estacionar.

A unidade exposta no acervo foi produzida em 2018, também no Paraná, e pertenceu à frota de testes da Engenharia. Atualmente, anota quase 32 mil quilômetros no hodômetro.

Confira a galeria do Golf GTI MK7,5 aqui

Golf: uma história de sucesso. Criar um substituto para o Fusca para se adequar a uma nova tendência no começo dos anos 1970: carros compactos com motor refrigerado a água, instalado na dianteira e que se comunicasse com as rodas igualmente dianteiras. Dessa missão nasceu o Golf, lançado em maio de 1974. Em oito gerações de história, o modelo emplacou mais de 37 milhões de unidades, o que significa uma média de dois mil clientes por dia.

No Brasil, o Golf GTI apareceu oficialmente em 1994. O “hatch hot” chegou inicialmente importado em um lote de 600 veículos, que foram vendidos em menos de um mês. Esse foi o primeiro automóvel importado da marca VW a ser comercializado no País. Já em 1995, 2.500 unidades do Golf GL apareciam nas concessionárias da marca – e foram produzidas especialmente para o mercado brasileiro. 

Em 1999 dois momentos marcantes: o Golf começou a ser produzido no Brasil, na então, recém inaugurada fábrica da Volkswagen, em São José dos Pinhais (PR). Os veículos produzidos nessa planta se destinavam tanto ao mercado interno quanto ao externo. Sendo que o principal mercado externo para esse produto era o México. Em junho do mesmo ano, o Golf ultrapassou a marca de 100 mil unidades comercializadas no mercado brasileiro. Em agosto do mesmo ano, o Novo Golf Nacional é apresentado à cidade de São Paulo, durante carreata promovida pela Volkswagen.

As exportações do Golf para Estados Unidos e Canadá têm início em março de 2000. O Golf MK4,5 foi produzido em São José dos Pinhais entre 2007 a 2013. No mesmo ano, a Volkswagen importa o Golf MK7 da Alemanha e depois do México. A produção nacional do Golf MK7 começa em 2015 e tem uma atualização em 2018, se encerrando em 2019, mesmo ano em que a Volkswagen comercializa um lote do Golf GTE no Brasil. Cinco anos depois, o anúncio que todos esperavam: o Golf GTI retornará em 2025!

Serviço:

Certificado de Veículos Clássicos Volkswagen

Consultas disponíveis no site:

www.vwcollection.com.br/institucional/certificado-classico-vw/

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