O empowerment é a ação de fornecer aos funcionários os recursos, autoridade, oportunidades e motivação necessária para realizar seu trabalho. O gestor da oficina precisa treinar, atualizar e manter a equipe motivada para enfrentar o dia a dia de trabalho
Um dos princípios mais importantes no conceito da qualidade de produtos e serviços é insistir fortemente no treinamento dos funcionários que produzem bens e os prestadores de serviços.
São eles que realmente fazem acontecer, por mais que haja a autoridade e supervisão do patrão no negócio.
No início da década de 90, quando o modismo da implantação da qualidade total nas empresas surgiu para construir referências fortes e eliminar os fracos da concorrência, se aplicava a proposta da eliminação da função dos inspetores de qualidade (profissionais muito valorizados no mercado de trabalho), pois um funcionário bem treinado não precisaria mais de inspetor.
Este princípio permanece intacto, desde seu surgimento, apenas mudou de nome, atualmente se denomina: empowerment.
O empowerment é a ação de fornecer aos funcionários os recursos, autoridade, oportunidades e motivação necessária para realizar seu trabalho. Assim, eles terão liberdade para tomar (e questionar) decisões, resolver problemas e propor ideias. São treinados para se desenvolver e colaborar com o crescimento pessoal e da empresa como um todo.
Em uma oficina mecânica automotiva o conceito não deve ser diferente: treinar, treinar, treinar, até que o estagiário se transforme em mecânico de classe superior.
De repente, aquele funcionário mecânico de alta performance, mecânico caprichoso, atencioso com os clientes, campeão de produtividade, deseja se desligar da empresa. Provavelmente a surpresa só não será maior que a frustração pela lacuna que ele deixará na equipe até que sua substituição seja concluída.
E o proprietário pensa: vou ter que começar a remar tudo novamente?
Talvez seja difícil compreender a decisão de um bom profissional sair da empresa, seja para outra oportunidade, abrir o próprio negócio (já que está bem treinado) ou dar início a projetos pessoais. Qualquer argumento para tentar convencê-lo a ficar, provavelmente será infrutífero.
Movimentos de entrada e saída de funcionários em uma empresa é absolutamente comum. A questão é que não pode ser intenso.
O fato é que o gestor precisa entender, urgentemente, que uma das principais ações estratégicas da empresa é ter uma política de retenção de talentos e evitar:
- Subaproveitamento das competências;
- Liderança incompetente;
- Excesso de trabalho;
- Ausência de oportunidade de crescimento;
- Remuneração abaixo da média de mercado;
Muitos donos de oficinas não compartilham do pensamento de investir em seus colaboradores, pois acreditam que qualquer canto de sereia os leva para viver em outros ares, e o investimento se vai com ele. Esse pensamento pode ser classificado como de visão míope de negócios, ou seja, empresários que não conseguem enxergar muito mais adiante do seu tempo.
O ideal é manter pelo menos dois bons mecânicos (no mínimo) bem treinados, motivados e prontos para um substituir o outro, e até o dono, em caso de uma ausência prolongada como por exemplo, um afastamento temporário por motivo de doença. Pense nisso.

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