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Deixar para depois as tarefas burocráticas pode trazer prejuízo

Em uma corrida, o piloto procrastina a troca de pneus?

Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Para quem me acompanha aqui, sabe que eu escrevo sobre o meu dia a dia. Tudo o que acontece comigo, com nossos clientes e com as mais diversas pessoas do segmento automotivo é o que me inspira a traduzir em palavras e compartilhá-las aqui com vocês. Chegamos ao mês de junho, e sim… fechando o primeiro semestre! E muita gente me procurando neste último mês, talvez porque se deram conta que um semestre já se passou, e estão pedindo respostas e auxílio que justifique tanto trabalho e o resultado insatisfatório.  

Inicio com a etapa do diagnóstico onde analiso o todo da empresa, bem como a rotina e o que acontece ao longo do dia da oficina e logo detecto que na maioria dos casos as tarefas de registrar as informações que são dados básicos como: dados do cliente, forma de pagamento, contas a pagar e a receber, são deixadas para quando “der um tempinho”. E aí, acabam não acontecendo. Então, lembrei de compartilhar aqui com vocês as anotações que fiz sobre um livro do Christian Barbosa que explica quais as tarefas que as pessoas costumam procrastinar, ou seja, transferir para outro dia ou deixar para depois. 

Do grupo estudado, praticamente 89% procrastinam tarefas chatas, as que não gostam de fazer. E isto responde muito para o nosso segmento. Nós, “oficineiros”, gostamos mesmo é da “mão na graxa”. Infelizmente, na vida e na oficina, nem sempre teremos apenas coisas interessantes para fazer. É preciso aceitar isso. Em segundo lugar, com empate técnico de 49%, vêm as tarefas muito longas e as que nos deixam desconfortáveis ou com medo. Quanto a tarefas longas, logo me veio a lembrança aqueles veículos que a gente pega para uma reforma geral, uma adaptação, aquelas acordadas com o cliente que eu faço quando o movimento estiver fraco. Bem como fazer a conferência de um extrato bancário, ou da relação de contas para pagar. Nas tarefas que nos deixam desconfortáveis ou com medo, fica bem evidente: fazer o fechamento do mês, realizar uma análise sobre o quanto conseguimos gerar de venda, o quanto gastamos pessoalmente, em investimentos como equipamentos, melhoria da oficina no geral. Por que será que a conta não fecha? Todos aqui concordam que realmente não são nada agradáveis!

Em seguida relatadas as que são procrastinadas porque que geram conflitos e discussões, como analisar junto ao cônjuge os resultados, sócio, ou até mesmo a equipe. As complexas, difíceis e as que eu desconheço como fazer. As tarefas que levam a metas pessoais desafiadoras; tarefas enviadas por uma determinada pessoa. Nossa! Lembrei dos planos de ação acordados após qualquer trabalho de consultoria. Realmente, se eu não ficar cobrando os prazos, em grande parte das empresas, não são executados. E, finaliza com 14% as tarefas que podem trazer benefícios. Sim, algumas pessoas pensam não serem dignas de bons resultados!

Enfim, desejo que com estas informações, você faça uma reflexão sobre o porquê você não faz a gestão que deva ser feita na sua oficina. Se não for você, alguém terá que fazer! Pense numa corrida, se não for avaliado qual a velocidade de cada volta, o quanto o pneu deve durar, em qual volta será trocado, informar a equipe sobre o pit stop, sobre a colocação no ranking; não sabemos onde teremos que melhorar para chegar ao pódio! E assim acontece com o mês na sua oficina. Pense nisto! Esta é minha dica, para a sua oficina ainda mais lucrativa!

por Karine Quinjalmo, mãe do Enzo, mentora de soluções em sistemas para a reparação automotiva, especialista em processos e custos, mentora e consultora empresarial e diretora da Oficina Mais Sistemas de Gestão. www.oficinamais.com.br

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