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Eletroquímica Automotiva, um ponto fraco na reparação de automóveis

Caro amigo leitor, mais uma vez trazemos um assunto pertinente sobre as muitas falhas que chegam nas oficinas mecânica, a reação eletroquímica, onde energia elétrica e a química de produtos aplicados aos sistemas de arrefecimento e combustão dos veículos.

Eletroquímica automotiva, um ponto fraco no reparo de automóveis

Já se tornou jargão popular, nomear defeitos como crônicos. Na edição passada apresentei nesta coluna, que não é crônico o defeito do trocador de calor, mas sim uma prática de manutenção inadequada, aos veículos das marcas Fiat e Jeep. Devido a esta situação, iremos expor o que ouvimos dos clientes sobre o atendimento a seus veículos antes de chegar na nossa oficina para solucionar os problemas.                                                

Cliente Nº 1 veículo Jeep Renegade: “Me disseram na autorizada que os veículos da marca Jeep, não se dão bem com aditivos de radiador, por isto diluímos com água”.

Cliente Nº 2  veículo Jeep Compass: “Segundo o atendente da autorizada, é por norma aplicar o aditivo em uma proporção mais fraca (cor clara), para não elevar o custo de manutenção”.

Cliente Nº 3 veículo Fiat Toro: “Conforme o pós-vendas da rede autorizada que me atendeu, estas falhas estão ligadas ao mau uso do veículo”.

E muitas outras respostas recebemos, até informações infundadas sobre a qualidade dos componentes afetados, como o alumínio de baixa qualidade do trocador de calor.

Vamos conhecer o trocador de calor

Componente fabricado em alumínio composto, da série 3000, onde temos uma liga de alumínio e manganês para deixá-lo mais maleável para modelagem das peças. Amplamente utilizado para produção de peças para sistemas termomecânicos de refrigeração e arrefecimento, por ser mais resistente a corrosão por agentes químicos. Vamos entender por partes esta liga, observando cada material empregado:

Algumas propriedades do Alumínio:

– Excelente condutor de calor;
– Resistência à corrosão;
– Baixa densidade;
– Condutor de corrente elétrica;
– Possui baixo ponto de fusão.

Manganês (Mn):

– É um metal de transição de número atômico 25.
– Possui aspecto metálico, sendo um metal duro e frágil na sua forma pura.
– É suscetível à corrosão na presença de ar atmosférico e umidade.
– O manganês é o quinto elemento mais abundante na crosta terrestre, encontrado em muitos minerais distintos, sendo o mais conhecido deles a pirolusita (MnO2).
– A característica química mais importante do manganês é sua capacidade de assumir muitos estados de oxidação diferentes, resultando em compostos diversos.
– O principal uso do manganês se dá na siderurgia, onde é empregado para melhorar a qualidade, a maleabilidade e a resistência de ligas metálicas.

Corrosão Química:

Conforme a tabela de corrosão química do cloro, nenhum dos materiais de ligas metálicas e nem mesmo aço inox, suportam a ação do corrosiva do cloro. Em pesquisas realizadas em várias universidades e indústrias químicas, comprova-se que a reação química do cloro com vários materiais compostos, é totalmente corrosiva. A Ford, na tentativa de reduzir a corrosão em sistemas de arrefecimentos de seus motores, adotou componentes de uma liga plástica com magnésio, porém com o passar do tempo provou-se que a eletrólise, gerada no sistema de arrefecimento danifica os componentes. Este caso vemos com muita frequência em veículos onde os cavaletes, tubulações e coletores de plástico que tem circulação de líquido de arrefecimento sofrem os danos da corrosão pelo cloro presente na água.

 Solução

A corrida por solução é grande pelas indústrias fornecedoras de produtos químicos para as montadoras, bem como pelas indústrias de componentes para os sistemas de arrefecimento.

Destacamos neste artigo, a Indústria FEX do Brasil, que tem desenvolvido vários produtos, hoje já chamados de ferramentas líquidas ou químicas para as oficinas. Tanto para o tratamento da linha de arrefecimento, quanto para a linha de combustão.

Dentre os produtos, podemos destacar, a busca de melhorias para o sistema de arrefecimento, o ALCHEMY, o nano encapsulador de moléculas. 

Produto este que iremos realizar testes e análises e trazer os resultados obtidos para você leitor assíduo da Revista Reparação Automotiva. Exemplo de teste básico feito para um entendimento, feito pela FEX do Brasil, o velho teste do “Bombril”, uma esponja de aço dentro de um recipiente com água e outro com água encapsulada pelo ALCHEMY:

Além da corrosão e contaminação da linha de arrefecimento, temos também os sofrimentos dos clientes com combustíveis adulterados e de baixa qualidade. 

As oficinas não passam se quer uma semana sem receber um veículo com falhas de funcionamento, principalmente os dotados de injeção direta ciclo otto, e os ciclos diesel, com falhas de DPF.

Vejamos uma situação recebida na oficina, um Land Rover Freelander 2+2 Diesel, com apenas 71 mil km, após um abastecimento em viagem de 380 km.

DPF FULL – Filtro de partículas cheio. Visit Dealer – Visite um Revendedor Ou seja, vá para a concessionária fazer a manutenção.

Desde o aumento da aplicação do Diesel sintético, proprietários de veículos utilitários e transportes, têm sofrido com enormes problemas nos veículos. 

Para este caso, é preciso realizar a regeneração do DPF, que nos veículos Land Rover é dinâmico, ou seja, em teste de rodagem, onde o sistema informa que se deve rodar no mínimo 25 km a velocidade superior a 40 km/h. Para auxiliar no processo utilizamos a ferramenta líquida da FEX, e depois aplicamos o tratamento de diesel preventivamente.

Podemos afirmar que: Eletroquímica Automotiva, um Ponto Fraco na Reparação Automotiva, pois a falta de conhecimento, a insistência em trabalhar dirigido pelo custo da manutenção por parte do cliente, o medo de perder o cliente por parte do reparador, faz com que a frota nova sofra com os problemas antigos. 

Caro amigo Reparador Automotivo, a qualidade dos seus serviços está atrelada aos componentes que aplicamos. Sendo assim, busque sempre informações, indague seu cliente sobre as manutenções anteriores, procedimentos e condutas de utilização, explique a ele a forma correta, assim terá clientes fiéis.

Para encerrar, lembramos que o mesmo trocador de calor da Linha Jeep e Fiat, é aplicado em outras montadoras, conheça algumas das aplicações:

  •  FIAT ARGO 2017 2018 2019 2020 2021
  • FIAT CRONOS 2018 2019 2020 2021
  • FIAT TORO 2016 2017 2018 2019 2020 2021
  • JEEP COMPASS 2017 2018 2019 2020 2021
  • JEEP RENEGADE 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
  • BMW X1 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
  • MINI COOPER CAIXA S F56 2.0 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 /
  • MITSUBISHI OUTLANDER / PSA- PEUGEOT E CITROEN, porém podemos identificar, que a manutenção nas redes é mais criteriosa.  Então reafirmamos que o defeito não é crônico a um modelo de veículo, mas a uma cultura de manutenção errada.

Até a próxima edição! 

Contato para Treinamentos, palestras técnicas, da General TECH, com o Prof. Leandro Marco 034.3312-2727 ou 34.99886-2728. @generaltechctp, @generaltechad

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