O carro elétrico movido a hidrogênio emite vapor de água pelo escapamento, sem utilizar nenhum tipo de combustível fóssil ou vegetal
Nos últimos tempos acompanhamos uma revolução e crescimento tecnológico dos veículos elétricos e híbridos no mercado mundial, mas outras tecnologias paralelas caminham a passos largos. Uma delas é a célula de hidrogênio. Isso mesmo, água ao invés de combustível fóssil como gasolina, diesel, vegetal, no caso o etanol ou eletricidade.
Esses carros quando vistos na rua raramente serão identificados por carregar em seu interior um sistema que jamais imaginaríamos possível em tempos passados, mas a hora chegou. Além do design maravilhoso é embaixo do capô que ele revela a verdadeira diferença nesta segunda geração de células de combustível a hidrogênio como no Toyota Mirai, por exemplo, que foi apresentado em novembro de 2014, no salão Los Angeles Auto Show. O modelo de segunda geração foi apresentado em 2020. Ele é montado na plataforma TNGA (Toyota New Global Architecture), e em 2022 a marca trouxe o Mirai para o Brasil a fim de divulgar essa nova tecnologia em nosso país.
Este exemplar da Toyota está na categoria de mobilidade eletrônica, pois ele não queima o hidrogênio, ele transforma o hidrogênio e o oxigênio, em uma reação química, a qual produz a eletricidade que os motores necessitam para mover o automóvel (hidrogênio + oxigênio = energia elétrica).
Nesta segunda geração de veículos a hidrogênio ele entrega mais potência e também maior autonomia, pois todo o sistema foi redesenhado, isso comparado com a primeira geração, e agora temos três tanques de hidrogênio puro e as células de combustíveis na dianteira do carro. O motor elétrico e as baterias estão no eixo traseiro. As unidades dos comandos eletrônicos (ECM), foram reposicionadas para uma melhor distribuição de peso que agora é de 50% na dianteira e 50% na traseira.
Apesar de na prática ser uma tecnologia com enormes desafios, o princípio de funcionamento é bastante simples. Não se trata de um elétrico convencional pois, ele precisa não só de uma bateria para armazenar a energia que o próprio carro produz, mas precisa também do hidrômetro.
A corrente elétrica produzida pela reação química do hidrogênio com oxigênio necessária para todas as suas funções é extremamente vital para o funcionamento do veículo, mas como é que ele faz isso?
Em primeiro lugar o sistema capta o ar da atmosfera através de uma admissão na dianteira do carro para alimentar as células de combustível com todo o oxigênio que o sistema necessita. O oxigênio se encontra com o hidrogênio armazenados nos três tanques do Toyota Mirai é aí que a mágica acontece.
Uma reação química, provocada pelo encontro entre dois elementos químicos nas 330 células de combustível, gera a corrente elétrica que vai fornecer a energia necessária para mover o motor de tração traseira do Toyota Mirai.
O resultado de tudo isso é como uma mágica, a reação química faz com que no escapamento saia apenas água, H2O e calor. Esta água é tão pura que pode ser consumida.
Este é um dos motivos do alto impacto ambiental de emissão dos carros a hidrogênio, pois o índice de poluentes é zero.
Todo esse esforço é controlado por uma unidade de comando que coordena não só a energia gerada pelas células de combustível, mas também a energia que é recuperada na regeneração das frenagens que retorna em forma de eletricidade para a bateria do Mirai.
O abastecimento é rápido e seguro, em pouco mais de quatro minutos ele é carregado com 142 litros, a capacidade dos 3 tanques, abastecidos com 5,6 kg de hidrogênio e a próxima parada para abastecimento só ocorrerá depois de 700 km, a qual por sua vez, é uma das melhores autonomias do mercado, quando se fala de carro movido a hidrogênio.
Este inovador sistema tem muitas vantagens sobre o seu concorrente direto, o automóvel 100% eletrificado.
✅mais leve
✅ mais barato
✅ maior autonomia
✅ abastecimento em menos tempo
✅ inexistência de poluentes
✅ impacto ambiental zero
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