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Balconista de autopeças: como transformá-lo em um melhor profissional

Balconista de autopeças, o profissional que está atrás do balcão evoluí com o setor automotivo e supera dificuldades para atender bem o cliente 

O profissional balconista de autopeças é mesmo diferenciado. Tem que conviver com informações sobre mais de 50 mil componentes distintos de marcas e aplicações, produzidos por mais de 3 mil fabricantes, que reparam mais de 10 mil modelos de veículos que foram comercializados neste país. E aí estamos considerando todos os segmentos automotivo.

Há 30 anos as dificuldades eram diferentes. Exigia muito mais conhecimento sobre peças que hoje, embora o número de modelos de veículos e o de componentes fosse bem menor. Mais tarde, em princípios da era da informatização, as coisas começaram a ficar mais organizadas e, com apoio de conceitos logísticos de administração de estoques, o trabalho ficou facilitado. 

Quem trabalhou e/ou trabalha com isso sabe que as prateleiras marcadas com códigos corretos no sistema, permite rapidez na localização e identificação de peças.

E assim, muitos balconistas novatos cresceram no setor. Sua tarefa não era fácil, mas exigia menor grau de conhecimento sobre peças. Todas as funções e tarefas evoluem com o passar dos tempos. E não foi diferente para a função do balconista de autopeças.

Atualmente é classificar o grau de competência desses profissionais, como em outra qualquer profissão.

Existem dois tipos básicos de balconistas de autopeças: o genérico e o ampliado.

Resumidamente, o genérico é aquele que faz o que deve ser feito na função, isto é, o que se espera dele:

• Ser sempre cordial e pronto para atender com simpatia;
• Atender ao cliente com orientação e auxílio para que ele encontre o que precisa;
•Demonstrar produtos a fim de aumentar a confiança do cliente; 
• Negociar preços, condições de pagamento e descontos da venda; 
• Organizar e limpar a loja para torná-la mais atrativa para os clientes; 
• Organizar e controlar estoques;
• Procurar cumprir metas de vendas e atendimento estabelecidas;
• Acompanhar as redes sociais da empresa e manter clientes com respostas contínuas;
• Sugerir promoções e ações de merchandising ou campanhas para atingir os consumidores;

Já o balconista ampliado, evoluído, traz mais valor, pois além das atividades básicas citadas acima, ele alcança superação com outras que ampliam a satisfação do cliente e a percepção de melhor atendimento da loja. Este tipo de balconista: 

• Mantém contínuo aprendizado sobre produtos e aplicações de peças;
• Acompanha evolução da frota para sugerir estoques sempre atualizados;
• Pesquisa com reparadores automotivos sobre qualidade das peças e experiências de aplicação;
• Amplia seu relacionamento também com promotores e fabricantes, tornando-se referencial de informações sobre o mercado aplicador, quando procurado para tal; 
• Sugere desenvolvimento de novos itens, com base em demanda incipiente; 
• Sugere novas embalagens, novas formas de ofertar produtos, novas formas de atender garantias; 
• Desenvolve cadastro de clientes e busca contato com eles em momentos de pouco movimento na loja;
• Procura resolver o problema do cliente, mesmo que não tenha a peça certa em estoque, mas orientando sobre qual seja e, caso necessário, ligar até para o fabricante para esclarecer;
• Repassa conhecimentos para outros colegas;
• Tem pensamento sempre proativo e empreendedor.

Hoje no Brasil estima-se em 150.000 mil o número de balconistas automotivos, sendo que não se tem estatísticas mais objetivas sobre a proporção de mulheres na função. Estima-se algo perto de 12%, fazendo-se uma correlação com dados sobre o número de mulheres que começaram a atuar no segmento automotivo que inclui a comercialização de veículos novos e usados. A GM encomendou um estudo e identificou que são quase 35% do total nas concessionárias, enquanto a Data OLX Autos informou que a força de trabalho feminina subiu de 16 para 19% em 2022 em todas as funções do setor.

Logo, não é exagero pensar que pelo menos entre 10 e 12% atuem como balconistas no segmento da reparação automotiva.

De todos os balconistas, a maioria possui ensino médio completo e uma faixa entre 3 e 4% possui formação em ensino superior. Treine sua equipe de balconistas para conseguir excelência de atendimento. E o começo deve acontecer com o dono da loja.

Sergio Duque, * Economista, pós-graduado em Marketing e professor universitário. Há 30 anos atua no mercado de reposição de autopeças

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