Com a palavra o reparador: Ferramentas Automotivas

Ter as ferramentas para atender a variedade de modelos que circula no mercado brasileiro é uma dificuldade enfrentada pelos reparadores.

Desafios e Inovações
Por: Edison Ragassi/ Fotos: Divulgação

A diversidade de modelos no mercado proporciona ao consumidor escolher o veículo que melhor se adequa às suas necessidades e preferências. Para os reparadores, essa variedade exige investimentos em equipamentos para manutenção e reparos. Conversamos com profissionais experientes para compreender como as indústrias atendem essas necessidades.

“Quando há necessidade de ferramentas específicas, o profissional usa a sabedoria, pois algumas são produzidas pelas montadoras e só estão disponíveis na rede autorizada. Porém, o mercado é dinâmico, e fabricantes de ferramentas se adequam, às vezes até o reparador desenvolve soluções por conta própria. As fabricantes conseguem criar ferramentas melhores e mais eficientes que as originais. Esse desenvolvimento ocorre após os veículos começarem a circular. Como há um intervalo médio de três anos entre o lançamento de um modelo e sua chegada ao mercado independente, acredito que não há problemas para obter as ferramentas necessárias. O reparador precisa avaliar a qualidade, usabilidade e durabilidade antes de comprar, para não deixar ferramentas sem uso. Uma tendência que identifiquei é alugar ferramentas. A diversidade da frota brasileira torna impossível ter todas as ferramentas necessárias. Quando um veículo que exige um equipamento específico chega à oficina, o reparador pode alugar a ferramenta de quem já fez o investimento. Isso mantém o bom atendimento e a saúde do negócio.”

Mingau, Edson Roberto de Ávila – Mingau Automobilista

“Comecei como reparador quando o Brasil tinha quatro fabricantes principais: Fiat, Ford, GM e VW. Naquela época, independentes já enfrentavam resistência em acessar informações e ferramentas. Atualmente, com várias montadoras e importados, é mais difícil. Há 20 anos, já se dizia que a melhor opção seria uma oficina monomarca. Hoje, isso faz sentido, já que o investimento em ferramentas é único, e as peças são mais fáceis de conseguir. No entanto, não posso desistir dos clientes com carros de outras marcas, então continuo atendendo multimarcas. Mesmo com diversas fabricantes de ferramentas, ainda temos dificuldades para adquirir algumas. Fabricamos ferramentas na oficina ou as importamos. Para cada carro, é necessário um jogo de ferramentas, especialmente as eletrônicas de diagnóstico, que são complexas pela falta de informações de montadoras. Recentemente, precisei de um esquema elétrico de um carro elétrico e um colega de Portugal me ajudou. Integrar grupos como o RAE é fundamental para trocar informações, compartilhar equipamentos e conhecimentos.”

Sérgio Melo – Personal Service Car e diretor do Grupo RAE

Conclusão
Os reparadores superam desafios através de inovações, desenvolvendo soluções próprias e colaborando em redes de troca de conhecimentos, garantindo assim a eficiência nos serviços prestados.

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